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António Costa. Cerca sanitária em Ovar e não em Lisboa não representa "dois pesos e duas medidas"

22 jun, 2020 - 16:14 • Redação com Lusa

O primeiro-ministro refuta as declarações do presidente da Câmara de Ovar à Renascença. Costa explica que o momento é outro e que as medidas impostas evitarão prejuízos que uma cerca provocaria.

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O primeiro-ministro, António Costa, defende que as novas medidas restritivas para a área metropolitana de Lisboa substituem os prejuízos económicos de uma eventual cerca sanitária, como a que foi imposta em Ovar no início da pandemia do novo coronavírus.

Em entrevista à Renascença, o presidente da Câmara de Ovar e vice-presidente do PSD, Salvador Malheiro, questionou se haveria falta de coragem para implementar uma medida mais musculada em Lisboa e avisou que "não deve haver dois pesos e duas medidas". Confrontado com estas declarações, esta segunda-feira, após reunião com os autarcas de Lisboa, Sintra, Amadora, Odivelas e Loures, António Costa garantiu que não há diferença de tratamento.

"Não há dois pesos e duas medidas, há dois momentos diferentes e há uma circunstância completamente diversa. Da combinação das medidas de reforço das decisões da autoridade sanitária, de confinamento domiciliário obrigatório e de encerramento de estabelecimentos a partir das 20h00, assim como com o sancionamento dos ajuntamentos [superiores a 10 pessoas], conseguir-se-á obter o efeito útil que poderia ser alcançado com uma cerca sanitária, mas sem todos os inconvenientes da cerca sanitária", alegou o primeiro-ministro, em conferência de imprensa.

Assim, consegue-se não "proibir de trabalhar quem está em condições de poder trabalhar", nem proibir a atividade comercial, e "controlam-se os riscos associados à difusão da pandemia de Covid-19".

As medidas entram em vigor às 00h00 de segunda para terça-feira.

Comentários
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  • Mário Rodrigues
    22 jun, 2020 Leiria 18:59
    Sugere-se que digam e escrevam correctamente: cordão sanitário. GRANDE DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA, de António de Morais Silva Cordão sanitário, Série de postos guarnecidos de tropas ou de guardas de polícia para impedirem a comunicação com as cercanias e evitarem assim a propagação de uma doença contagiosa. [Acepção militar do vocábulo CORDÃO] a) Sucessão de pequenos postos militares que envolvem uma posição. O mesmo que CORDÃO SANITÁRIO. b) Série de postos estabelecidos para cortar certas comunicações. DICTIONNAIRE LARROUSSE Cordon sanitaire, dispositif de surveillance isolant une région en proie à une épidémie et dont le franchissement est réglementé; tout système de protection visant à isoler un pays pour le défendre contre la pénétration de doctrines subversives DICCIONARIO DE LA LENGUA ESPAÑOLA (RAE) cordón sanitario Conjunto de elementos, medios, disposiciones, etc., que se organizan en algún lugar o país para detener la propagación de epidemias, plagas, etc. CAMBRIDGE DICTIONARY cordon sanitaire a guarded area around a place or country that prevents people from entering or leaving it DIZIONARIO DI ITALIANO cordone sanitario, complesso di provvedimenti atti a circoscrivere una malattia contagiosa e a impedirne la diffusione
  • FIlipe
    22 jun, 2020 évora 17:27
    Até ao final do mês ainda estão a tempo de fechar a sério o país durante 15 a 20 dias com o fim de reduzir os casos novos a no máximo 10 por dia ou zero seria o ideal . Caso não o façam e andem a matar moscas com vinagre , enchendo o país de leis remendadas conforme a gana do vírus , certamente que dentro de dias os números irão explodir de forma a arrasar todo o futuro ano letivo , Meteram a porcaria da economia em primeiro lugar ... mas este vírus é que ganha a taça final , não brinquem mais com ele . Portugal está já dentro da Europa nos primeiros 8 países pela Negativa . Os turistas não são parvos e as pessoas cá dentro também não ... acaba a economia no fim por perder das duas formas .Aqui o elo mais forte ganha sempre e o vírus neste momento é o CR7 .

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