18 jun, 2020
Mesmo não constituindo já uma novidade, foi ontem anunciada oficialmente uma série de jogos respeitantes à Liga dos Campeões Europeus, para cujas sedes estão designados os estádios do Benfica e do Sporting, ganhando à concorrência personificada pelas federações da Espanha e da Alemanha.
Assim, durante onze dias, entre 12 e 23 de Agosto próximo, terão lugar sete jogos relativos aos quartos-de-final, meias-finais e final, qualificações que serão disputadas em apenas uma mão.
Apuradas estão já as equipas do Atlético de Madrid, Atalanta, Leipzig e Paris SGermain, restando os outros clubes que sairão dos desafios entre o Manchester City e o Real Madrid, Juventus-Lyon, Barcelona-Nápoles, e Bayern-Chelsea, estando ainda por decidir como será feito esse apuramento.
A final da Champions, que terá lugar no dia 23 de Agosto, em estádio ainda a designar, será a 11ª a disputar em território português.
Já tivemos uma final da Taça dos Campeões Europeus, uma final da Liga dos Campeões, uma final da Taça dos Vencedores de Taças, e duas finais da Taça UEFA e da Liga Europa
Além disso, organizámos a final do Euro de 2004 e a final da Liga das Nações no ano passado.
Se juntarmos a este cacharolete a atribuição da Bola de Ouro a três futebolistas portugueses, Eusébio, Luis Figo e Cristiano Ronaldo, temos aí uma parte importante da justificação para as escolhas agora feitas pela UEFA.
Mas, para sermos justos, não podemos ficar por aqui. É que merece nota muito relevante o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Presidente da FPF, Fernando Gomes, e pelo director-geral federativo Tiago Craveiro, que souberem bater-se para que Portugal fosse distinguido com a escolha da UEFA e levasse a melhor sobre os outros concorrentes.
O organismo máximo do futebol europeu soube assim honrar o mérito do futebol português, que tem afirmado uma excelente organização e também capacidade técnica, a que se juntam grandes e prestigiadas figuras que nos têm colocado num patamar invejável.