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Sete polícias de Minneapolis demitiram-se desde a morte de George Floyd

14 jun, 2020 - 16:19 • Redação

Mais de seis estão de saída. Polícia não confirma nem nega relação entre demissões e a morte de George Floyd.

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Pelo menos sete polícias de Minneapolis demitiram-se, desde a morte de George Floyd, em maio, e mais de seis estão de saída, revelou um porta-voz da câmara ao canal de televisão norte-americano CNN.

"Até quarta-feira, o departamento de recursos humanos tinha processado as saídas de sete funcionários do Departamento da Polícia de Minneapolis. Esse número não inclui os quatro polícias envolvidos no caso George Floyd. A razão para as saídas não é informação pública", referiu Casper Hill.

Ao "Start Tribune", um porta-voz do Departamento da Polícia de Minneapolis (MPD), John Elder, salientou que "não há razões para crer que os números de demissões sejam tão altos que venha a ser problemático".

"As pessoas deixam os seus empregos por uma miríade de razões. O MPD não é exceção", sublinhou.

Consequências da morte de George Floyd


A morte de George Floyd provocou uma onda de indignação pelo mundo. O afro-americano, de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.

Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.

Os quatro polícias envolvidos foram despedidos, e o agente Derek Chauvin, que colocou o joelho no pescoço de Floyd, foi acusado de homicídio em segundo grau, arriscando uma pena máxima de 40 anos de prisão.

Os restantes vão responder por auxílio e cumplicidade de homicídio em segundo grau e por homicídio involuntário.

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