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​Maddie: Justiça belga reabre investigação a morte de jovem alemã no país

11 jun, 2020 - 18:38 • Lusa

Em causa poder estar uma possível ligação ao suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann.

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A justiça de Bruges reabriu o inquérito ao assassínio de uma adolescente alemã, na cidade a noroeste da Bélgica, em 1996, por possível ligação ao suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann, no Algarve em 2007, segundo a imprensa belga.

A justiça belga quer investigar o possível envolvimento do alemão Christian B., suspeito no desaparecimento da britânica Madeleine McCann (Maddie), na morte da adolescente alemã de 16 anos Carola Titze, cujo corpo foi encontrado mutilado numas dunas em De Haan, na costa belga, em julho de 1996, seis dias depois do desaparecimento

“Temos ainda fazer que averiguações a analisar o processo”, indicou uma porta-voz do ministério público de Bruges ao canal de televisão RTL.

Na sequência do desaparecimento de Carola Titze, as autoridades fizeram um retrato-robô e tentaram encontrar um jovem alemão que tinha sido visto com a vítima, nomeadamente numa discoteca local, mas nunca conseguiram identificar um suspeito.

A revelação da suspeita do envolvimento de Christian B., de 43 anos, levou à decisão da justiça belga de reabrir o processo.

O está detido na Alemanha, por abuso sexual de menores, entre outros crimes e, segundo as polícias britânica e alemã, é suspeito de envolvimento no desaparecimento de Madeleine McCann, no Algarve, em 2007.

Madeleine McCann desapareceu em 3 de maio de 2007, poucos dias antes de fazer quatro anos, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz e o seu desaparecimento tornou-se um caso mediático à escala global.

A polícia britânica começou por formar uma equipa em 2011 para rever toda a informação disponível, abrindo um inquérito formal no ano seguinte, tendo até agora gasto perto de 12 milhões de libras (14 milhões de euros) no processo.

A Polícia Judiciária (PJ) reabriu a investigação em 2013, depois de o caso ter sido arquivado pela Procuradoria-Geral da República em 2008, ilibando os três arguidos, os pais de Maddie, Kate e Gerry McCann, e um outro britânico, Robert Murat.

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