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​Martha Gens: “A maioria dos adeptos não se revê nestes comportamentos”

05 jun, 2020 - 19:26 • João Paulo Ribeiro

Presidente da Associação de Defesa do Adepto condena os atos de vandalismo registados após o Benfica-Tondela e teme pela imagem dos adeptos em geral

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A Associação Portuguesa de Defesa do Adepto (APDA) não tolera os incidentes após o Benfica-Tondela e a presidente da entidade, Martha Gens espera pela atuação das autoridades.

“A APDA repudia, condena e lamenta os atos de violência. Essa tem sido a nossa postura face a todos os episódios de violência no desporto, entre quaisquer intervenientes desportivos, esperando que sejam encaminhados e tratados em sede própria, que é através do respetivo procedimento criminal”, refere, a Bola Branca.

Martha Gens sublinha que a maioria dos adeptos do futebol não se revêm nos comportamentos dos autores dos incidentes verificados após o Benfica-Tondela.

“Vemos como necessário que se apele à contenção no que toca à responsabilidade dos comentários sobre estes assuntos porque no fundo eles só por si podem trazer uma imagem carregada e negativa, por arrasto, para os outros adeptos. O empolar e extrapolar destes temas em praça pública ajuda ainda mais a denegrir a imagem dos milhares de adeptos que não se revêm nestes comportamentos. É essencial que se apele a alguma responsabilidade nos comentários e especialmente nestas situações de índole negativa que em nada contribuem para uma visão positiva sobre os outros milhares de adeptos que na mesma medida, condenam este tipo de episódios”, afirma.

Na quinta-feira, o autocarro da equipa do Benfica foi apedrejado à saída da A2, quando se dirigia para o centro de estágios do clube, no Seixal, depois do empate 0-0 na receção ao Tondela, em jogo da 25.ª jornada da I Liga, e os jogadores Weigl e Zivkovic foram transportados para um hospital de Lisboa, por terem sido atingidos com estilhaços.

Além do incidente com o autocarro da equipa de futebol, também as casas de alguns futebolistas do clube foram grafitadas com ameaças.

A PSP, que foi alertada para estas ocorrências durante a manhã, está a investigar o caso e a mesma fonte admitiu que entre os suspeitos podem estar elementos das claques do Benfica devido ao teor das mensagens.

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