02 jun, 2020 - 07:57 • Redação
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As fardas e as ambulâncias já não contam com as equipas da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), que nos últimos dois meses e meio, desinfetaram fardas e ambulâncias, após cada transporte de doentes.
Segundo o “Jornal de Notícias”, esta situação levou a que na segunda-feira as ambulâncias de Lisboa não saíssem em serviço até que os veículos fossem desinfetados. Para ativar dois de seis veículos, o INEM teve de recorrer então a um privado.
A UEPS aplicou nos veículos e fardas dos operacionais, após cada transporte de suspeitos com Covid-19, o descontaminante “zoono”. Só após a desinfeção é que a equipa voltava a ser ativada para outro serviço.
O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), que já reportou o caso ao Governo, disse ao jornal que “a GNR informou atempadamente o INEM para a necessidade de substituir a UEPS, porque tinha de estar disponível para os fogos a partir de 1 de junho”.
O sindicalista Rui Lázaro avisa que a desinfeção, agora feitas pelos técnicos, não é tão eficaz como a que era assegurada pela GNR., sublinhando que há um risco de contaminação dos técnicos e dos cidadãos.