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BE quer incluir apoios adicionais ao emprego e aos desempregados no Orçamento Suplementar

02 jun, 2020 - 11:40 • José Carlos Silva com Redação

Catarina Martins apresenta conjunto de medidas assentes em três eixos, com o trabalhador como beneficiário, incluindo a substituição do "lay-off" por salários a 100%.

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BE quer baixa de rendas e mais contratos nos cuidados de saúde para deixar passar Orçamento suplementar
BE quer baixa de rendas e mais contratos nos cuidados de saúde para deixar passar Orçamento suplementar

O Bloco de Esquerda (BE) espera que o Governo inclua no Orçamento do Estado Suplementar apoios ao emprego e ampliação de apoios a quem o tenham perdido em consequência da pandemia da Covid-19.

Em conferência de imprensa, esta terça-feira, Catarina Martins apresentou um conjunto de medidas para a economia que pretende ver incluídas no Orçamento Suplementar e que assentam em três eixos.

"Encontrar os mecanismos para que todos os trabalhadores que ficaram sem rendimento e sem emprego, mesmo que em trabalho informal ou precário, tenham acesso a algum apoio da Segurança Social. Condicionar todos os apoios à economia à manutenção de todos os postos de trabalho, sejam eles efetivos ou precários. Garantir salários a 100%, substituindo a atual medida de 'lay-off', que faz um corte de um terço do salário. Criar um plano para erradicar o trabalho informal através dos dados da Segurança Social que pode ter neste momento", enumerou a coordenadora do BE.

A 22 de abril, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo iria apresentar o Orçamento Suplementar até ao verão, para fazer face à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Em entrevista à Renascença e ao "Público", na passada quinta-feira, Catarina Martins revelou que exigiria baixa de rendas e mais contratos nos cuidados de saúde, para deixar passar o Orçamento Suplementar.

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