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Centros comerciais e Lojas do Cidadão continuam fechados na Área Metropolitana de Lisboa até 4 de junho

29 mai, 2020 - 17:53 • Redação

Medida será reavaliada na próxima semana. António Costa anunciou terceira fase de desconfinamento, com várias restrições para a região de Lisboa atingida por um aumento de casos de Covid-19 nos últimos dias.

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Os centros comerciais e as Lojas do Cidadão vão continuar encerrados na região de Lisboa e Vale do Tejo pelo menos até 4 de junho, decidiu esta sexta-feira o Conselho de Ministros.

O Governo também aprovou planos de realojamento de emergência e um reforço da vigilância epidemiológica nas obras de construção civil e nas empresas com trabalho temporário.

Os ajuntamentos estão limitados a 10 pessoas na Área Metropolitana de Lisboa, enquanto no resto do país passa para 20.

Nos veículos privados de transportes de passageiros será obrigatório utilizar máscara e a lotação máxima passa a ser de dois terços. O primeiro-ministro António Costa, explicou em conferência de imprensa que esta medida se destina, especialmente, às viaturas que transportam trabalhadores.

"A evolução do aumento do número de casos na Área Metropolitana de Lisboa distingue-se das outras regiões do país, mas não revela descontrolo, incide em focos bastante precisos", disse António Costa numa declaração sobre a terceira fase de desconfinamento.

As restrições na Área Metropolitana de Lisboa vão ser reavaliadas na reunião do conselho de ministros da próxima quinta-feira, 4 de junho, disse António Costa.

A medida é tomada na sequência do aumento de casos de Covid-19 na área da Grande Lisboa, com vários surtos nas margens Norte e Sul do Tejo.

A zona de Lisboa e Vale do Tejo tem aproximadamente 4.400 casos ativos de Covid-19, de um total de 11.652 casos ativos erm Portugal, o que representa cerca de 37% dos casos.

A atualização dos dados referentes à zona de Lisboa e Vale do Tejo, a que tem mais casos em todo o país, foi feita pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, em conferência de imprensa.

Até agora, 346 morreram nesta região. É uma situação complexa porque tem diversas causas. Seis grandes obras concentram cerca de 130 doentes, 340 casos em empresas, como no pólo da Azambuja, em lares e em bairros também", diz.

Graça Freitas apela para que a população, principalmente a mais jovem, evite concentrações, que se têm verificado na zona de Lisboa e Vale do Tejo e que contribuem para o aumento de casos.

Portugal regista 1.383 mortes (mais 14 que na quinta-feira) e 31.946 casos (mais 350, o número mais alto desde 8 de maio e que supõe um aumento de 1,1%) confirmados de infeção pelo novo coronavírus, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).

O relatório desta sexta-feira, com dados atualizados até às 00h00 de quinta-feira, mostra uma subida de 274 no número de recuperados, para um total de 18.911. Ou seja, 59,2% das pessoas diagnosticadas com Covid-19 já recuperaram. Contudo, há mais 62 casos ativos: sobe para 11.652.

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