29 mai, 2020 - 14:52 • Redação
A direção do Benfica esclarece, em comunicado, que propôs ao presidente demissionário da mesa da Assembleia Geral participação virtual dos sócios que o pretendessem, na próxima assembleia.
Luís Nazaré, no cargo há dez anos, apresentou a demissão, por “insuperável incompatibilidade de posições com a direção acerca do formato e do sistema de sufrágio da próxima Assembleia Geral do clube".
O antigo dirigente detalhou o motivo numa carta enviada ao clube e a direção vem, agora, explicar que, por uma questão de respeito pelos estatutos, não podia permitir a realização de uma Assembleia Geral exclusivamente virtual.
"A realização de uma Assembleia Geral presencial, a par da participação virtual de quem assim o entendesse, seria, no entendimento da direção, a única forma de permitir, também, a participação de todos quantos pretendessem exercer o seu direito na própria assembleia e nela apresentar eventuais propostas ou intervir na discussão destas, faculdade que, de outro modo, estaria vedada a todos aqueles que não quisessem ou não pudessem participar em formato exclusivamente virtual", explica a direção encarnada.
Antigo vice-presidente dos encarnados comenta, em(...)
O Benfica acrescenta, ainda, que "por se tratar da competência do presidente da mesa da AG, a direção disponibilizou os meios técnicos necessários para a organização e funcionamento da Assembleia Geral no modelo exclusivamente virtual que o Presidente da mesa da Assembleia Geral pretendia implementar".
Recurso que se revela desnecessário, após a renúncia de funções de Luís Nazaré, que é substituído no cargo pelo vice-presidente Virgílio Duque Vieira.