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Coronavírus

Arábia Saudita inicia levantamento das restrições no dia que atinge 80 mil infetados

28 mai, 2020 - 19:29 • Lusa

Várias mesquitas do reino iniciaram os processos de desinfeção e limpeza para que possam receber os fiéis a partir de domingo, mas Meca continuará encerrada aos peregrinos.

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A Arábia Saudita, o país árabe com mais casos de coronavírus no Médio Oriente, iniciou esta quinta-feira a primeira fase do levantamento de restrições para combater a epidemia, no mesmo dia em que ultrapassou os 80.000 infetados.

Após quatro dias de recolher obrigatório total, os sauditas puderam sair às ruas entre as 06h00 e as 15h00, período durante o qual também puderam deslocar-se entre as várias províncias do reino em carro particular.

O Governo saudita anunciou na terça-feira o plano de fim de confinamento em três fases, a segunda das quais começa no domingo com um recolher obrigatório ainda mais reduzido (das 20h00 às 06h00), o regresso de algumas atividades económicas e comerciais e o recomeço dos voos nacionais.

O Ministério da Saúde do reino anunciou esta quinta-feira que o país registou 1.644 novos casos de coronavírus, o que faz aumentar para 80.185 o total de infetados. O número de mortos devido à covid-19 é de 441.

O início da terceira e última fase do fim do confinamento está previsto para 21 de junho, quando as autoridades esperam que todas as regiões voltem praticamente à situação prévia à do recolher obrigatório, à exceção de Meca, que tem sido um dos focos da infeção no reino.

A agência noticiosa saudita SPA indicou esta quinta-feira que várias mesquitas do reino iniciaram os processos de desinfeção e limpeza para que possam receber os fiéis a partir de domingo.

As orações de sexta-feira, o dia santo muçulmano, passarão a poder ser feitas nas mesquitas na segunda fase do fim do confinamento, com exceção da de Meca.

As autoridades suspenderam no final de fevereiro a "peregrinação menor" a Meca, que se realiza durante o ano inteiro, e desde março estão suspensas as orações públicas nas cidades sagradas de Meca e Medina, mas não suspenderam oficialmente o “hajj”, a grande peregrinação anual, prevista para finais de julho.

A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China), já provocou mais de 355.000 mortos e infetou mais de 5,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço da agência France-Presse.

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