UE tenta reanimar-se no pós-vírus

Os números mostram que a pandemia parece mais controlada em França, ao mesmo tempo que, em Espanha, apesar dos números da Covid-19 estarem a diminuir, o estado de emergência voltou a ser prolongado. No programa de hoje, Begoña Iñiguez explica como é que tem sido a atitude dos espanhóis, se estão a respeitar as medidas de distanciamento social ou não.

Entretanto, por causa da pandemia, temos a Europa a braços com uma crise económica de proporções gigantescas. Mas esta semana, Emmanuel Macron puxou dos galões e, juntamente com Angela Merkel, propôs um fundo de recuperação para a União Europeia no valor de 500 mil milhões de euros.

A questão é saber se temos liderança europeia, finalmente, ou não. Esta proposta franco-alemã prevê que os 500 mil milhões de euros sejam a fundo perdido, ou seja não são empréstimos - que iriam agravar as dívidas públicas, mas há países que não estão com vontade de contribuir. Resta saber se os correspondentes a viver em Portugal acreditam num acordo ou se nos arriscamos a ter novas divisões e um bloqueio na União Europeia.

Desemprego não é imune à pandemia

Por cá, a pandemia está a causar graves problemas sociais. O desemprego registou em Abril o maior aumento de sempre. A procura de ajuda alimentar disparou. Olivier Bonamici analisa a resposta que está a ser dada a esta situação, ao mesmo tempo que Begoña Iñiguez explica se sente, ou não as pessoas mobilizadas, numa altura em que a campanha do Banco Alimentar Contra a Fome está decorre até ao fim do mês, desta vez só através de vales e da internet.

No programa de hoje, os correspondentes francês e espanhola analisam ainda o regresso às praias, a ajuda estatal aos meios de comunicação social, a foto de Marcelo Rebelo de Sousa que correu mundo de calções e máscara na fila do supermercado, bem como a hipótese de Ana Gomes como adversária da Esquerda nas próximas Presidenciais.