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Coronavírus

Reino Unido reabre comércio não essencial em 15 de junho

25 mai, 2020 - 20:56 • Lusa

Igrejas, salões de beleza e o setor hoteleiro continuam encerrados.

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O Reino Unido planeia reabrir o comércio não essencial a partir de 15 de junho, na nova fase de final do confinamento, dois meses depois do início de combate à pandemia de covid-19, anunciou o Governo.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse esta segunda-feira que o seu Governo vai “permitir que todos os negócios não essenciais, desde pequenas lojas a centros comerciais, reabram”, a partir de dia 15 de junho.

Contudo, nessa fase, permanecem ainda encerrados os cabeleireiros, salões de beleza, assim como o setor hoteleiro e ainda as igrejas, devido ao risco de transmissão do novo coronavírus nesses ambientes.

Boris Johnson repetiu esta segunda-feira a informação avançada domingo pelo Governo de reabertura de mercados ao ar livre e de stands de automóveis, já a partir de dia 1 de junho, alegando que são espaços que não representam grande risco.

O primeiro-ministro britânico disse que estas medidas apenas são possíveis graças ao espírito de disciplina da população, que tem cumprido as regras de distanciamento social.

O Reino Unido registou cerca de 260.000 casos de contaminação com o novo coronavírus, incluindo cerca de 37.000 mortes.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou quase 345 mil mortos e infetou mais de 5,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,1 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (cerca de 2,5 milhões, contra mais de dois milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 144 mil, contra mais de 174 mil).

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

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