Boletim covid-19: 20 de maio

Para a praia vale passar o vermelho. Para o Banco Alimentar só vale... de alimentos

21 mai, 2020 - 20:30 • Filipe d'Avillez

O novo normal em Portugal pode incluir ensino presencial e telescola em simultâneo. Em Espanha morreram menos de 50 pessoas em 24 horas.

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PORTUGAL

Marcelo Rebelo de Sousa foi ver os peixinhos, na esperança que outros sigam o seu exemplo, num dia em que soubemos que podemos ir às praias com “sinal encarnado”, mas não devemos


  • O sistema prisional tinha conseguido aguentar bem até agora, sem casos, mas o recluso que acusou positivo recentemente, embora assintomático, passou por vários estabelecimentos, pelo que o risco de propagação aumenta.
  • O Governo vai divulgando aos poucos as regras que vão reger “o novo normal”. No caso das idas à praia, por exemplo, o ministro do Ambiente veio dizer esta quinta-feira que cada um é livre de ir para a praia que quiser, mesmo que o sinal esteja vermelho. No entanto, essa escolha não é a mais aconselhada, e a praia que insista em manter o areal cheio, pode acabar de portas fechadas. No Algarve, já a sofrer com a crise de turismo, os autarcas querem manter as praias “Covid free”.
  • Quem foi obrigado a mudar as regras foi o Banco Alimentar. Sem voluntários nos supermercados, a recolha de alimentos terá de ser feita apenas através de vales disponíveis, nos supermercados e portal de doação, na internet. Uma alteração que não deve desmobilizar os doadores. Há mais de 58 mil pessoas a precisarem de ajuda.
  • Para ajudar o Oceanário de Lisboa a recuperar visitantes, o Presidente da República decidiu dar o exemplo. À saída, comparou o equilíbrio em que vivem os peixes no grande tanque, à harmonia que, em sua opinião, tem marcado a vida política desde o início da pandemia.

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MUNDO

Em Espanha os números continuam a descer, mas Lisboa não gostou que Madrid optasse por impor quarentena sem falar com o vizinho de baixo


  • O número de pessoas infetadas com o novo coronavírus em todo o mundo ultrapassa já os cinco milhões. Quase dois milhões conseguiram recuperar, mas 328 mil pessoas não resistiram à doença.
  • Na Islândia morreram apenas 10 pessoas, e não há casos novos há vários dias. Mas o pior, em termos sociais e económicos, pode ser a crise económica que está para vir se o turismo não regressar. Tudo isto consta do postal que recebemos esta quinta-feira, escrito por uma brasileira a viver em Reiquiavique.

Os números da Covid-19 no mundo:

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