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Covid-19

Balanço DGS. Portugal regista 1.263 (mais 16) mortes e 29.660 (mais 228) infetados

20 mai, 2020 - 13:13 • Redação

Mais 21 pessoas foram dadas como recuperadas da Covid-19, para um total de 6.452. Taxa de letalidade sobe para 4,3%.

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Portugal regista 1.263 mortos (mais 16 que na terça-feira) e 29.660 infetados (mais 228, um aumento de 0,8%) pelo novo coronavírus, segundo o boletim diário da Direção-Geral de Saúde (DGS). Dos 228 novos casos, 198 (86,84%) provêm da região de Lisboa e Vale do Tejo.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de terça-feira, indica que, esta quarta-feira, há registo de 6.452 pessoas recuperadas da Covid-19, mais 21 que no dia anterior.

A taxa de letalidade sobe para 4,3% (16,1% acima dos 70 anos).

Desde o dia 1 de janeiro, registaram-se 301.225 casos suspeitos. O relatório desta quarta-feira revela, ainda, que 2.405 casos ainda aguardam os resultados dos testes laboratoriais e mais de 25 mil pessoas estão sob vigilância das autoridades sanitárias.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (713), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (289), da região Centro (230), do Algarve (15) e do Alentejo, com um morto. O boletim dá conta de 15 óbitos nos Açores. O arquipélago da Madeira continua sem registo de mortes por Covid-19.

É nos 80 anos para cima que se registam mais óbitos (850), seguido do grupo dos 70 aos 79 anos (246), dos 60 aos 69 anos (113), dos 50 aos 59 anos (40), dos 40 aos 49 anos (13) e dos 20 aos 29 anos, com um óbito.

No total, morreram 646 mulheres e 617 homens com Covid-19.

O Norte também concentra a maior parte dos casos confirmados, com 16.488 (cerca de 55,59%). Seguem-se Lisboa e Vale do Tejo (8.688), Centro (3.655), Algarve (356), Alentejo (248), Açores (135) e Madeira (90).

A faixa etária mais afetada pela doença é, agora, a dos 40 aos 49 anos (5.005), seguida dos 50 aos 59 anos (4.999), dos 80 anos para cima (4.374), 30 aos 39 anos (4.364), dos 20 aos 29 anos (3.707), dos 60 aos 69 anos (3.295) e dos 70 aos 79 anos (2.436).

Globalmente, há em Portugal 17.327 mulheres e 12.333 homens infetados.

Segundo a DGS, 41% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 19% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 12% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 90% dos casos confirmados.

Cerca de 71,9% dos doentes são tratados no domicílio, conforme revelou o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, na conferência de imprensa. Em internamento, estão 609 (2,1%) dos pacientes (menos 20 pessoas que no dia anterior): 93 (0,3%) em unidades de cuidados intensivos (menos oito) e 1,8% em enfermaria.

Subiu para 12 o número de casos confirmados no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, conforme revelou a diretora-geral da Saúde, na mesma conferência de imprensa. Ainda assim, "o surto está controlado".

Graça Freitas disse que nove dos casos são profissionais de saúde e três são pacientes. Outros 35 testes deram negativo. Há 25 análises em curso.

Para evitar a propagação da Covid-19, a diretora-geral da Saúde continua a aconselhar a desinfeção das superfícies e objetos, apesar de a Organização Mundial da Saúde ter assumido que ainda não encontrou evidências de que o vírus se possa espalhar por esse meio:

"Continuamos a colocar muito ênfase na desinfeção de superfícies. Saiu uma indicação de que a transmissão por superfícies pode não ser tão intensa como julgávamos, mas não temos a certeza absoluta."

Graça Freitas também não adiantou data para a reabertura dos ginásios.

Ao todo, há 222 concelhos com, pelo menos, três casos confirmados do novo coronavírus. Lisboa (+28), Braga (+23), Loures (+22), Amadora (+17), Santa Maria da Feira (+14) e Guimarães (+13) são os concelhos com maior aumento no número de infetados nas últimas 24 horas, segundo o boletim da DGS. Há seis municípios com mais de mil casos. Lisboa ocupa o topo da tabela, com um total 2.046.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 4,9 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 324 mil, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. Dos casos de infeção, mais 1,7 milhões são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras. Em Portugal, foi implementado estado de emergência a 19 de março. Após duas extensões (até 2 de maio), não foi mais renovado e o país encontra-se, agora, na segunda fase de desconfinamento.

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