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Apesar da pandemia, escuteiros recolhem comida para o Banco Alimentar

19 mai, 2020 - 20:34 • Henrique Cunha

A campanha consistirá na recolha de alimentos pelos vários agrupamentos, junto das famílias, amigos e demais comunidade.

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O Corpo Nacional de Escutas está a promover até ao dia 28 de maio uma campanha de recolha de alimentos para o Banco Alimentar contra a Fome.

A campanha consistirá na recolha de alimentos pelos vários agrupamentos, junto das famílias, amigos e demais comunidade.

A iniciativa não prevê ações de recolha junto de espaços comerciais ou similares, por forma a não elevar o risco de contágio.

Os donativos serão depois concentrados em agrupamentos previamente selecionados pela sua capacidade logística para, no dia 30 de maio, serem entregues nos pontos regionais do Banco Alimentar Contra a Fome.

José Rodrigues, secretário nacional para o Ambiente e Sustentabilidade do Corpo Nacional de Escutas (CNE), assegura que a iniciativa não põe em risco a saúde de quem oferece e de quem recebe.

“Sem nos pormos em risco e sem pormos a quem nos possa ajudar em risco, conseguimos fazer uma alternativa de uma campanha que vai ao encontro da data quase simbólica do dia 30 de maio que seria a data marcada para a habitual recolha do Banco Alimentar”, refere este director do CNE.

José Rodrigues esclarece, por outro lado, que “nós, no CNE, pelo país todo, podemos chegar aos 22 Bancos Alimentares regionais e podemos fazer a entrega dos bens, para de alguma forma minimizar este impacto negativo que vai ter para os bancos alimentares pelo facto de não terem a recolha habitual".

Desconfinamento dos escuteiros em estudo

No período de confinamento, garante José Rodrigues, “os escuteiros já participaram em mais de 1.500 ações de solidariedade”.

O secretário nacional para o Ambiente e Sustentabilidade do Corpo Nacional de Escutas assegura que “o escutismo nunca esteve encerrado, ao mesmo tempo que revela que já está a ser preparado o processo de regresso à "nova normalidade".

"Estamos a preparar-nos para todos os cenários, a criar condições para várias possibilidades, e consoante a evolução da pandemia vamos libertando essas oportunidades”, diz José Rodrigues que sublinha que “tudo será feito com muita cautela; começaremos gradualmente a caminhar para uma nova normalidade”.

O secretário nacional para o Ambiente e Sustentabilidade do CNE revela, à Renascença, que “está uma equipa a preparar informação, conteúdos, diretivas que vão permitir de uma forma segura iniciar o regresso às atividades, obviamente com várias restrições”.

“Todo este documento está a ser elaborado para nos próximos dias ser entregue à associação e permitir a todos nós estarmos orientados e capacitados e preparados para da melhor forma - sem riscos - voltarmos às atividades”, esclarece José Rodrigues.

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