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Covid-19

Balanço DGS. Maior número de recuperados (1.794) num dia. Há 1.231 (mais 13) mortos e 29.209 infetados

18 mai, 2020 - 12:18 • Redação

Há 173 novas infeções, mas o número de casos ativos baixou de 23.182 para 21.548. Ao todo, já 6.430 pessoas - ou seja, 22% dos infetados - foram dadas como recuperadas da Covid-19.

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Foram dadas como recuperadas da Covid-19 mais 1.794 pessoas, nas últimas 24 horas, o número mais alto desde o início da pandemia. Portugal regista 1.231 mortos (são mais 13 que no domingo) e 29.209 infetados (mais 173, o que supõe um aumento de 0,6%) pelo novo coronavírus, segundo o boletim diário da Direção-Geral de Saúde (DGS).

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de domingo, indica que, esta segunda-feira, registou-se a maior quebra de casos ativos desde o início da pandemia, de 23.182 para 21.548 - são menos 1.634 infetados de um dia para o outro.

Há registo de 6.430 pessoas recuperadas da Covid-19, o que representa 22% dos infetados.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (698), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (279), da região Centro (223), do Algarve (15) e do Alentejo, com um morto. O boletim dá conta de 15 óbitos nos Açores. O arquipélago da Madeira continua sem registo de mortes por Covid-19.

O Norte também concentra a maior parte dos casos confirmados, com 16.396 (cerca de 56,13%). Seguem-se Lisboa e Vale do Tejo (8.361), Centro (3.628), Algarve (356), Alentejo (243), Açores (135) e Madeira (90).

A taxa de letalidade mantém-se nos 4,2% (15,7% acima dos 70 anos).

Desde o dia 1 de janeiro, registaram-se 295.449 casos suspeitos. O relatório desta segunda-feira revela, ainda, que 2.260 casos ainda aguardam os resultados dos testes laboratoriais e mais de 25 mil pessoas estão sob vigilância das autoridades sanitárias.

Cerca de 71,6% dos doentes são tratados no domicílio, conforme revelou o secretário de Estado da Saúde na conferência de imprensa. Em internamento, estão 628 (2,2%) dos pacientes (menos 21 pessoas que no dia anterior): 105 (0,4%) em unidades de cuidados intensivos (menos três) e 1,8% em enfermaria.

António Lacerda Sales comunicou, também, que cerca de 2.000 idosos residentes em lares e 988 funcionários contraíram o novo coronavírus, sendo que 10% dos idosos em causa encontram-se internados. Dos mais de 2.500 lares de idosos registados em Portugal continental, foram registados casos de Covid-19 em 315, o que equivale a 12%.

Na mesma conferência de imprensa, Graça Freitas, salientou que "não deve haver ajuntamentos, ponto".

A diretora-geral da Saúde referia-se aos ajuntamentos a que Portugal assistiu junto a algumas praias, face ao tempo que se verificou no domingo.

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (4.942), seguida dos 40 aos 49 anos (4.907), dos 80 anos para cima (4.351), 30 aos 39 anos (4.263), dos 20 aos 29 anos (3.627), dos 60 aos 69 anos (3.250) e dos 70 aos 79 anos (2.419).

Globalmente, há em Portugal 17.095 mulheres e 12.114 homens infetados.

Por outro lado, é nos 80 anos para cima que se regista maior número de óbitos (824), seguido do grupo dos 70 aos 79 anos (242), dos 60 aos 69 anos (111), dos 50 aos 59 anos (40), dos 40 aos 49 anos (13) e dos 20 aos 29 anos, com um óbito.

No total, morreram 633 mulheres e 598 homens com Covid-19, em Portugal.

Segundo a DGS, 41% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 12% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 89% dos casos confirmados.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 4,7 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 315 mil, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. Dos casos de infeção, quase 1,7 milhões são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras. Em Portugal, foi implementado estado de emergência a 19 de março. Após duas extensões, não foi mais renovado e o país encontra-se, agora, na segunda fase de desconfinamento.

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