13 mai, 2020 - 18:16 • Carlos Dias
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José Morais, o treinador português do campeão sul-coreano, o Jeonbuk, já iniciou a edição deste ano da principal liga profissional daquele país asiático.
Um regresso condicionado pelas fortes medidas implementadas devido à pandemia da Covid-19. Com jogos à porta e com cuidados extremos para impedir contágios, José Morais explica, a Bola Branca, um momento diferente para os vários intervenientes no jogo.
“Há dois tipos de sentimentos, um é que o jogo está a acontecer e há uma abstração de tudo o que existe. Há momentos em que não nos recordamos do coronavírus porque estamos focados no jogo. Mas depois percebemos que não há público nas bancadas, que temos uma máscara e a voz não se propaga tão bem, depois há um golo e queremos festejar mas não o devemos fazer. Temos estas coisas que nos fazem recordar que estamos num momento diferente”, disse.
José Morais tem 54 anos e como treinador já passou por cerca de dezena e meia de países distribuídos por três continentes. Foi adjunto de José Mourinho no Inter, Real Madrid e Chelsea. Foi técnico principal em clubes como o AEK Atenas, Barnley, Karpaty Lviv e Antalyaspor, entre outros.
Apesar das várias limitações, para o técnico português “o jogo em si mantém-se mas por ser à porta fechada vai obrigar a alguma criatividade na forma como vai chegar a casa dos espectadores. O espectáculo tem de continuar a criar emoção. Haverá soluções como dar cor às bancadas, Mas no jogo em si não haverá diferenças”.