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Três jogadores do FC Porto "chumbam" condições da DGS para o regresso da Liga

11 mai, 2020 - 08:21

Danilo, Soares e Zé Luís recorreram às redes sociais para manifestarem discordância do Código de Conduta revelado pela Federação Portuguesa de Futebol, que é considerado indispensável para a retoma do futebol a 30 de maio.

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Danilo Pereira, Soares e Zé Luís não estão de acordo com o Código de Conduta proposto pela Direção-Geral da Saúde para a retoma do futebol, divulgado pela Federação Portuguesa de Futebol, e manifestaram desagrado nas redes sociais.

Os três jogadores do FC Porto publicaram "stories" no Instagram em que dão a entender, através de "emojis" e palavras que discordam de algumas das regras exigidas pela DGS.

Todos fizeram recorte do ponto em que se lê que o compromisso "é subscrito sob forma de um Código de Conduta assinado entre todos os agentes desportivos e as estruturas competentes da FPF e Liga Portugal, e outras que sejam necessárias".

Soares "colou" um coração negro com um "Não" garrafal no interior e apontou, ainda, para a obrigatoriedade dos jogadores se manterem "em recolhimento domiciliário desde a data do início da retoma dos treinos", em reforço do gesto de "chumbo" ao texto. Zé Luís também risca a proposta e escreve "brincadeira, só pode". Danilo, capitão dos FC Porto, publicou imagens de jogadores de futebol americano, com um sinal de polegar para baixo.

O Código de Conduta prevê medidas apertadas de recolhimento para jogadores, treinadores e árbitros, e respetivas famílias. "As deslocações dos intervenientes acima indicados devem restringir-se ao trajeto domicílio-clube/competição-domicílio. Apenas são permitidos contactos sociais com coabitantes e membros do clube (staff estritamente necessário para a prática desportiva)", indica a FPF.

"Para este efeito, os membros do clube (que devem ser reduzidos ao mínimo indispensável) e os coabitantes dos atletas, equipas técnicas e árbitros ficam igualmente obrigados ao dever de recolhimento domiciliário imposto aos atletas", complementa.

O documento prevê, ainda, entre outras medidas, a realização e dois testes à covid-19. Um primeiro durante o período das 48 horas anteriores ao jogo e um segundo teste o mais próximo possível da horas do jogo.


Comentários
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  • José J C Cruz Pinto
    11 mai, 2020 Ílhavo 10:27
    Mas quem é que manda e vai mandar no arranque ou não do futebol - a malta do dito? Já são uma nação e república independente?!
  • telmo barrinha
    11 mai, 2020 amareleja 10:02
    se nãoconcorda....so tem é de não ir treinar e jogar, é muitissimo simples ( e recerber menos ordenado ,claro)

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