05 mai, 2020 - 12:45 • João Fonseca
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A Federação Internacional de Natação anunciou o adiamento dos Mundiais para maio de 2022, como consequência da alteração de data dos Jogos Olímpicos, que irão realizar-se no próximo ano, no Japão.
A Bola Branca, o presidente da Federação Portuguesa de Natação (FPN) afirma que esta medida "era mais do que esperada", depois de conhecida a decisão do Comité Olímpico Internacional.
Só que esta decisão pode vir a retirar atletas do grupo de alto rendimento e que perspetivavam estar presentes em Fukuoka, também no Japão, como é o caso de Diogo Carvalho. O nadador, já com várias presenças e atualmente com 32 anos, pode não chegar a tempo de disputar mais uma grande competição internacional.
"O Diogo Carvalho ainda não alcançou os mínimos, mas poderá vir a alcançar. E é um desses casos que se poderá vir a equacionar, com a análise da sua carreira desportiva", colocando nas mãos do nadador a decisão após os Jogos de Tóquio, em 2021.
António Silva concorda que estas alterações "mexem com os atletas nas expetativas" geradas para as grandes competições, nomeadamente, nos ciclos para Mundiais e Jogos Olímpicos. É preciso agora "gerir a pressão" destes adiamentos. Contudo, a alteração para 2022 dos Mundiais terá um efeito positivo nos nadadores, que estavam a ver-se confrontados com a possibilidade de "três competições no mesmo ano".
Ainda de acordo com o presidente da FPN, estas mudanças possibilitam "uma margem de manobra e uma segurança" para que os atletas reorganizem a sua preparação, tendo em vista os Europeus e Jogos Olímpicos em 2021, e os Mundiais, em 2022.