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Évora

Fundação Eugénio de Almeida cria cozinha social

04 mai, 2020 - 17:33 • Rosário Silva

“É nestes momentos como o que vivemos, que é imprescindível estarmos perto das pessoas e com elas, participarmos ativamente na construção de uma comunidade forte, unida e solidária”, justifica o arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho que é também o presidente do conselho de administração da FEA.

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A Fundação Eugénio de Almeida (FEA) anunciou a criação “temporária” de uma cozinha social, no seu estabelecimento de restauração, em pleno centro histórico de Évora, para ajudar os mais vulneráveis.

“Com o intuito de contribuir de forma positiva e assertiva, e minimizar os impactos negativos sociais e económicos do difícil contexto vivido atualmente, a FEA, criou uma Cozinha Social na sua Enoteca Cartuxa, para assegura necessidades básicas de alimentação da comunidade da cidade de Évora”, refere a instituição, em nota enviada à Renascença.

Este espaço, que em circunstancias normais é visitado por inúmeros turistas, vai agora fornecer gratuitamente duas refeições diárias, entre as 12h00 e as 14h00, “compostas por sopa, uma prato principal e sobremesa”, a pessoas e famílias que se encontrem “em situação de vulnerabilidade”, para consumo na casa dos beneficiários em noutros locais.

“De caráter temporário, a cozinha social será mantida em funcionamento enquanto for necessário”, revela a fundação, acrescentando, por outro lado, que existe uma “capacidade para prestar 200 refeições por dia, o equivalente a mais de 6000 refeições por mês, com todas as normas de higiene e segurança.”

Para o arcebispo de Évora, que é também o presidente do conselho de administração da FEA, “é nestes momentos como o que vivemos, que é imprescindível estarmos perto das pessoas e com elas, participarmos ativamente na construção de uma comunidade forte, unida e solidária.”

Por esse motivo, assegura D. Francisco Senra Coelho, “vamos continuar a dar cumprimento à missão da FEA, de fazer mais pelas pessoas e a mais pessoas, criando proximidade à distância.”

O prelado não tem duvidas que que “as refeições que partilhamos solidariamente podem ajudar a pessoa a encontrar força e confiança no futuro”, garantindo, por outro lado, a continuidade nesse “apoio alimentar às famílias”, mesmo quando a Enoteca Cartuxa retomar o seu normal funcionamento.

Para garantir “uma maior eficácia e equidade na intervenção social”, a cozinha social está a colaborar com diferentes instituições como a Cáritas diocesana de Évora, a Refood, a associação Pão e Paz, a Cruz Vermelha Portuguesa e a Santa casa da Misericórdia de Évora, instituições que referenciam as pessoas e, quando necessário, realizam a recolha das refeições.

“Neste contexto de exceção e incerteza a Fundação Eugénio de Almeida, mantém-se ativa, dando continuidade à sua missão e estando já a tomar medidas para criar outros apoios”, revela.

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