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Ministro da Economia

Lugares vazios nos aviões? Portugal irá adaptar-se às regras europeias para voos

03 mai, 2020 - 11:10 • Pedro Filipe Silva , com redação

Bruxelas recomenda máscaras nos voos, mas abdica de lugares vazios, desaconselhando ainda viagens para fora da UE até fim do ano.

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O ministro da Economia diz que Portugal terá de seguir as regras europeias sobre a lotação dos aviões, depois de Bruxelas revelar que abdica da regra de colocar assentos vazios para garantir distanciamento, reconhecendo que isso afeta a viabilidade económica das operações.

“Vamos seguramente adequáramo-nos a uma regra europeia. Os voos que partem de um país e chegam a outro tem todos que funcionar da mesma maneira, respondeu Pedro Siza Vieira, quando confrontado pela Renascença. “Precisamos de assegurar as ligações aéreas entre todos os países europeus e obviamente a regra tem que ser uniforme”, sublinhou.

A comissária Europeia dos Transportes disse, em entrevista à agência Lusa, que no caso do transporte aéreo não se podem exigir lugares vazios, em nome da viabilidade económica das companhias. Uma posição conhecida no mesmo dia em que em Portugal entrou em vigor em Portugal a portaria que limita a dois terços a lotação dos aviões.

Em relação às críticas de personalidades do Norte do país à TAP, por estar a planear operar apenas cinco rotas do Porto em comparação com as71 de Lisboa, o ministro da Economia não quis comentar.

Pedro Siza Vieira visitou esta manhã duas grandes superfícies comerciais de Lisboa para assinalar a disponibilização de máscaras, que a partir deste domingo são de uso obrigatório nas lojas e noutros espaços públicos fechados, bem como nos transportes. Quem não use pode ser impedido de viajar e ser alvo de coima entre os 120 e os 350 euros.

Portugal contabiliza 1.023 mortos associados à Covid-19 em 25.190 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia divulgado no sábado.

O país entrou este domingo em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Esta nova fase de combate à Covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.

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