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França paga arranjos de bicletas e dá subsídios a ciclistas após confinamento

30 abr, 2020 - 16:11 • Inês Rocha com Reuters

No período pós-confinamento, os franceses que escolherem andar de bicicleta vão ter direito a arranjos até 50 euros e outros subsídios. A ideia é incentivar o distanciamento social, a atividade física e ainda promover cidades mais ecológicas.

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A França quer incentivar a população a optar pela bicicleta em detrimento do carro ou dos transportes públicos, assim que as regras de confinamento começarem a ser levantadas. Para isso, vai dar subsídios a cidadãos que escolham a bicicleta como meio de transporte.

Com um orçamento de 20 milhões de euros, a iniciativa do Ministério francês da Transição Ecológica vai oferecer reparações de bicicletas em mecânicos registados, num valor até 50 euros por pessoa.

O fundo poderá também ser usado para pagar treinos de bicicleta e espaços de parques de estacionamento.

“Uma vez que 60% das viagens feitas em França são de menos de 5 quilómetros, as próximas semanas representam uma oportunidade para muitos franceses, já ciclistas ou não, para escolherem andar de bicicleta”, disse a ministra Elisabeth Borne, esta quinta-feira.

O Governo francês vai também apoiar um programa que permitirá às empresas dar subsídios de até 400 euros por ano a funcionários que usem bicicleta, boleias ou outro tipo de mobilidade partilhada para chegar ao trabalho.

Atualmente, a cidade de Paris tem cerca de 370 quilómetros de ciclovias, que serão aumentadas temporariamente até aos 650 quilómetros.

A França vai reduzir gradualmente as medidas de confinamento, a partir do dia 11 de maio, depois de dois meses de restrições.

Em todo o mundo, os países procuram encontrar maneiras de mudar os transportes urbanos, num contexto de pandemia global.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, andar a pé e de bicicleta são as opções mais indicadas no que toca à mobilidade num contexto de pandemia, já que promovem o distanciamento social e a atividade física, necessária numa altura em que a circulação é limitada.

Em Londres, por exemplo, especialistas consideram que o metro não conseguirá dar resposta suficiente à população, com a capacidade a ser reduzida para 15% dos níveis de afluência normais, devido às regras de distanciamento social.

Além disso, com os níveis de poluição a descer em todo o mundo, muitos países querem aproveitar a onda para passar para opções de transporte mais amigas do ambiente.

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