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Igreja. ​Diocese do Porto recorre ao "lay-off" para funcionários e padres

29 abr, 2020 - 15:30 • Henrique Cunha

Uma nota do ecónomo da diocese lembra que, em virtude da declaração do estado de emergência, "diversas paróquias e outras Instituições canónicas ficaram totalmente privadas das suas receitas".

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A diocese do Porto recorreu ao "lay-off" para colaboradores e elementos do clero, de acordo com uma nota do ecónomo da diocese, padre Samuel Guedes.

A nota esclarece que "uma parte dos seus colaboradores ficou abrangida pelo regime do 'lay-off' simplificado", lembrando que, em virtude da declaração do estado de emergência, "diversas paróquias e outras Instituições canónicas ficaram totalmente privadas das suas receitas".

O ecónomo da diocese do Porto realça que a decisão do recurso ao "lay-off" inclui "os elementos do clero ao serviço, quer das estruturas da diocese quer de qualquer uma das Fábricas da Igreja responsáveis pelas nossas Paróquias, e cujos direitos e deveres, neste contexto, são iguais aos de qualquer outro trabalhador".

A nota esclarece ainda que "a decisão de cada Paróquia foi autónoma e, naturalmente, decorrente das suas particulares circunstâncias".

O documento conclui que "o ensejo da Diocese é, que rapidamente se vejam reunidas as condições para que a vida dos cidadãos retome a sua normalidade" e que "é também seu objetivo que as estruturas consigam ultrapassar este momento de crise de saúde pública, e poder continuar a garantir aos seus colaboradores as habituais condições de estabilidade

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  • Joao Oliveira
    29 abr, 2020 edinburgo 18:12
    O lay-off deveria limitar-se a empresas e instituicoes que nao tem recursos para pagar aos seus funcionarios. Com os vastos recursos e patrimonio de que dispoe, e considerando que a instituicao em si esta isenta de alguns impostos, como e que a Igreja Catolica nao tem recursos para pagar salarios? Nao faz contribuicoes completas para of cofres do estado, mas tem o direito de ir sorver dos mesmos?

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