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​Marcelo dedica a tarde de 25 de abril a conhecer os problemas da cultura

24 abr, 2020 - 16:36 • Maria João Costa Eunice Lourenço e Maria João Costa

É um dos setores mais afetados pela paragem de atividade provocada pelo estado de emergência. O Presidente da República vai ouvir APEL, SPA, gente do teatro e da dança.

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Marcelo Rebelo de Sousa vai dedicar a tarde do feriado de 25 de abril a ouvir os problemas da cultura. O Presidente da República recebe em Belém, depois da cerimónia oficial da comemoração dos 46 anos da revolução, vários agentes da área cultural.

O chefe de Estado começará por ouvir a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).

Numa altura em que o setor do livro está a braços com uma profunda crise, em que os prejuízos podem ascender a 30 milhões de euros no início de maio, o chefe de Estado quer ouvir editores e livreiros.

Na quinta-feira, a APEL criticou o Ministério da Cultura, a quem acusou de não conhecer a realidade, ao anunciar uma verba de 400 mil euros para o apoio a pequenas editoras e livreiros.

A atividade na edição e na venda de livros está totalmente parada. Em entrevista à Renascença, o administrador do Grupo Porto Editora falava em um milhão de euros de perda semanal no negócio do livro.

Também a Belém, irá a Sociedade Portuguesa de Autores dirigida por José Jorge Letria e Tozé Brito. Será a última audiência do dia. Mas Marcelo Rebelo de Sousa quer também aferir o estado das artes. Numa altura em que muitos artistas se multiplicam em performances através da internet a custo zero, e muitos deles sem rendimentos fixos, o presidente chama a Belém gentes do teatro e da dança.

Por Belém, na tarde de 25 de Abril vão passar a Academia Portuguesa de Cinema (APC) e à Associação Portuguesa de Empresas Cinematográficas (APEC), a Associação para as Artes Performativas em Portugal (PerformArt), a Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea (REDE) e Associação Portuguesa de Museologia (APOM) e ainda a Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE).

A poucos dias de se celebrar o Dia Mundial da Dança, Marcelo Rebelo de Sousa mede assim o pulso ao que estão a enfrentar bailarinos, companhias, atores e outros profissionais das artes. O presidente quer assim dar um sinal claro, de que está empenhado em conhecer os problemas que a cultura atravessa como consequência desta pandemia do novo coronavírus.

[notícia atualizada às 18h10]

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