​Politécnico do Porto testa população da periferia da cidade

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O Politécnico do Porto acaba de ver aprovados dois projetos, no valor de 30 mil euros cada, destinados a reforçar a capacidade de testar as populações periféricas do grande Porto, em particular dos municípios de Arouca, Castelo de Paiva, Paredes, Penafiel e Santa Maria da Feira, num total de 325 mil pessoas.

Estes programas resultam da iniciativa de um grupo de docentes do Politécnico do Porto, liderados por Ruben Fernandes, investigador da Escola Superior de Saúde, que uniram esforços com médicos, docentes e investigadores de outras instituições, entre as quais a Faculdade de Medicina, centros de saúde e hospitais para fazerem testes laboratoriais.

A prioridade vai ser dada aos profissionais de saúde, elementos das forças de segurança e de corpos de bombeiros, e outras pessoas que, por critério médico, devam ser rastreadas, além da população das referidas regiões.

A sede será no Politécnico do Porto e, numa primeira fase, está prevista a realização de 160 testos por dia.

Estes projetos inserem-se no programa RESEARCH4COVID, que é financiado pela Fundação pada a Ciência e Tecnologia.

Das 302 candidaturas apresentadas, foram escolhidos 66 projetos, financiados com um total de 1,8 milhões de euros.

Dados divulgados esta quarta-feira, no boletim epidemiológico diário da Direção-Geral da Saúde (DGS), mostram que o Porto foi o concelho com mais casos de Covid-19 confirmados nas últimas 24 horas, com um total de 31 testes positivos.

Lisboa ocupa o topo da tabela com um total 1.169 infetados com o novo coronavírus, seguido do Porto, com 1.102, e Vila Nova de Gaia, com 1.066.

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