19 abr, 2020 - 10:41 • Redação com Lusa
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Chegaram este domingo a Lisboa, num avião fretado, 65 ventiladores comprados pelo Governo a uma empresa chinesa, juntamente com outro equipamento médico, incluindo máscaras de proteção respiratória, para tratamento da epidemia, anunciou a embaixada portuguesa.
A entrega estava prevista realizar-se na semana passada. Contudo, devido à “forte competição entre Estados pelo acesso a equipamento” e “interrupções nas cadeias de fornecimento”, incluindo no acesso a componentes, numa altura em que vários países se encontram em estado de emergência, a produção atrasou-se, explicou a mesma fonte.
A forte procura por ventiladores criou disfunções no mercado, numa altura em que a crise de saúde pública, que começou em Wuhan, no centro da China, se alastrou a Europa, Estados Unidos e outras regiões do planeta, o que resultou numa escassez global.
"Todas as diligências junto de diversas entidades têm sido feitas no sentido de garantir, neste quadro adverso, a entrega dos equipamentos dentro da janela temporal adequada às necessidades médicas do nosso país", ressalvou a embaixada.
Há uma semana, a ministra da Saúde portuguesa dissera que a entrega de 508 ventiladores encomendados à China estava atrasada.
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