Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

ANECRA

Covid-19. ​Comércio de automóveis com quebra superior a 70%

14 abr, 2020 - 23:13 • Isabel Pacheco

Já a reparação automóvel está a sobreviver, mas a custo: 42 % das empresas vão recorrer ao "lay-off".

A+ / A-

Veja também:


A conclusão é do inquérito feito pela Associação Nacional das empresas do comercio e da reparação automóvel (ANECRA) a perto de 500 empresas do sector.

“A quebra na faturação no caso das empresas de comercio têm uma quebra superior a 70%. As vendas de novos e usados estão a cair num precipício e neste período mais critico vai-se aproximar de zero vendas”, alerta o presidente da ANECRA, Alexandre Ferreira.

Cenário um pouco melhor é traçado no que toca à reparação e manutenção, que “vai fazendo algum negócio”. Ainda assim, “a maior parte das empresas vai ter de recorrer ao 'lay-off' parcial ou total”, adianta o responsável.

A estimativa é que 42% das empresas do setor optem pela suspensão da atividade. Segundo dados da associação, o Grande Porto é a região mais afetada pela crise, onde “51% das empresas vão recorrer ao 'lay-off'”.

Para líder da ANECRA, a recuperação do sector vai depender das “medidas de contingência adotar”. E aponta maio como timing limite para isso acontecer.

“Teremos hipótese de recuperar do ponto de vista económico até ao final de maio, se isso não acontecer não prevejo para o sector e para a economia nada de bom."

Portugal, em estado de emergência até pelo menos sexta-feira, com confinamento social generalizado, regista 567 mortos e 17.448 casos de infeção confirmados, de acordo com o balanço esta terça-feira divulgado pela Direção-Geral da Saúde.

Dos infetados, 1.227 estão internados, 218 dos quais em unidades de cuidados intensivos, havendo 347 doentes que recuperaram desde que a doença respiratória aguda, declarada como pandemia, foi diagnosticada no país, em 2 de março.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+