09 abr, 2020 - 08:05 • Marta Grosso com redação
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São cerca de 30 toneladas, que incluem material de proteção individual para grupos de risco: médicos, enfermeiros, elementos da Proteção Civil e funcionários de lares e outras instituições socais.
À Renascenca, o presidente da Câmara de Cascais, explica que este é o quarto voo fretado pela sua autarquia e o segundo que transporta uma encomenda conjunta de todos os municípios da Área Metropolitana de Lisboa.
Carlos Carreiras adianta que cerca de 850 mil máscaras que agora chegaram vão ser entregues, a partir de segunda-feira, a instituições de solidariedade, que depois as irão vender à população por 60 cêntimos.
O avião, que veio da China, trouxe material que vai ser distribuído por outras autarquias da Grande Lisboa.
Um quinto voo irá trazer dois tipos de testes rápidos. Este avião não tem ainda uma data para chegar, afirma o autarca de Cascais à Renascença.
O investimento das Câmaras da Grande Lisboa nestes fretes é de 10 milhões de euros, metade dos quais saem do orçamento da autarquia de Cascais.
Pandemia de Covid-19
Só motivos de saúde ou trabalho são válidos. Voos (...)
Em Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 2 de março, o último balanço da Direção-Geral da Saúde indicava 13.141 infeções confirmadas e 380 mortes.
A 17 de março, o Governo declarou o estado de calamidade pública no concelho de Ovar, que a partir do dia seguinte ficou sujeito a cerco sanitário com controlo de fronteiras e suspensão de toda a atividade empresarial não afeta a bens de primeira necessidade. A medida foi, entretanto, prolongada até 17 de abril, permitindo agora a laboração de fabricantes de equipamentos de segurança e serviço "take-away" em restaurantes.
O país está desde as 00h00 de 19 de março em estado de emergência, o que vigora até às 23h59 do dia 17 de abril. A medida proíbe toda a população de circular fora do seu concelho de residência entre 9 e 13 de abril, para desincentivar viagens no período da Páscoa.