Tempo
|
A+ / A-

Coronavírus. Trump sugere medicamento. “Não há nada a perder"

06 abr, 2020 - 00:35

Líder norte-americano confirma que o pico da pandemia ainda não chegou.

A+ / A-

Veja também:


O Presidente dos Estados Unidos dá o nome de medicamento ainda não aprovado que, alegadamente, está a dar bons sinais no combate ao coronavírus, sugere aos médicos que o prescreva. “Não há nada a perder. Há bons sinais, mas não sou médico”.

O medicamento sugerido é a hidroxicloroquina, utilizada para a malária, que, no entanto, não está aprovada para contrariar o Covid-19. Trump garante que o país tem 29 milhões de comprimidos para distribuir.

"Se resultar, ótimo. Se não resultar, tentámos", referiu Donald Trump. "Não temos anos para testar, não temos duas horas. Há pessoas a morrer".

A este propósito, o vice-presidente Mike Pence confirmou que 3 mil doentes com Covid-19 em Detroit vão participar num ensaio clínico precisamente para testar a eficácia da hidroxicloroquina no combate à infeção.

Em conferência de imprensa, Donald Trump confirmou que o país já realizou 1.67 milhões de testes e que está a distribuir muito material para os estados mais afetados, nomeadamente ventiladores, batas e máscaras.

O líder norte-americano reafirmou que o pico de casos contra este “inimigo invisível” ainda está para chegar, mas considerou um bom sinal o facto de ter diminuído o número de mortos em Nova Iorque. “Começamos a ver a luz ao fundo do túnel”.

Trump voltou a sugerir que a população “fique em casa e mantenha distanciamento social”, mas repetiu que quer abrir o país “o mais depressa possível”.

A fechar a conferência de imprensa diária sobre a pandemia, Donald Trump deixou um grande agradecimento a médicos e enfermeiros. “São guerreiros” a quem o país deve “gratidão eterna”.

Nos Estados Unidos estão confirmados 335.524 infetados. Há ainda 9.562 mortes no país.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+