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Coronavírus

​Bispo de Vila Real preocupado com os mais vulneráveis e com os lares

03 abr, 2020 - 07:00 • Olímpia Mairos

D. António Augusto deposita esperança em Deus, no melhor da humanidade, no empenho dos profissionais de saúde e na responsabilidade dos cidadãos para combater a Covid-19.

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O bispo da Diocese de Vila Real manifesta-se preocupado com os mais vulneráveis e também com as os lares de terceira idade. “A preocupação é que a pandemia não atinja muitas pessoas, que não se alargue, que não afete os mais vulneráveis, os mais desprotegidos, os idosos ou pessoas que sofrem de outras doenças”, refere D. António Augusto, acrescentando que também as “instituições particulares de solidariedade social, nomeadamente com os lares” são uma preocupação.

D. António Augusto Azevedo apela a todas as pessoas para que adotem “atitudes prudentes, atitudes responsáveis de forma atenuar o mais possível a disseminação, o impacto que pode ter” esta pandemia.

O prelado chama à atenção das aldeias, onde “pode haver uma sensação de maior isolamento, porque são, de facto, um pouco mais isoladas”, e em que as pessoas podem ter uma sensação de maior segurança”.

“Julgo que progressivamente tem chegado a todo o povo, mesmo dos locais mais isolados, a consciência de que em todos os lugares é preciso preocuparmo-nos uns com os outros, cuidar uns dos outros, para que este problema não tenha consequências mais gravosas”, refere D. António, em entrevista à Renascença.

Para o bispo da Diocese de Vila Real, falar de esperança, nestes dias, “para quem é crente, é sempre falar de esperança em Deus, isto é, nós colocamos sempre o mais fundo das nossas esperanças em Deus, para que esteja connosco e nos dê força, nos ilumine para podermos superar este momento de provação”.

Confiança nos profissionais de saúde que "fazem milagres todos os dias"

“Naturalmente que também confiamos, esperamos e desejamos que algumas medidas humanas tenham algum efeito. Confiamos também que a medicina vá fazendo o melhor que pode, mas, sobretudo, vamos confiando muito no esforço muito grande de todos os profissionais de saúde que fazem milagres todos os dias”, expressa o prelado.

D. António Augusto afirma confiar também “na responsabilidade das pessoas, isto é, na sua capacidade de saberem cuidar de si e dos seus”. “Esperamos também que se vá encontrando uma cura, um remédio para este mal”, deseja o bispo de Vila Real, esperando que “neste momento difícil venha ao de cima o melhor da humanidade”.

“E há tantas coisas boas na humanidade, tantos valores, tantas capacidades, tanta imaginação, tanta boa vontade. E é muito bonito ver tanta gente voluntária, tanta gente disponível para encontrar formas muito criativas de poder ajudar quem está mais fragilizado”, observa, em declarações à Renascença.

Em síntese, D. António Augusto Azevedo deposita a sua esperança “no melhor da humanidade que nestes momentos vem ao de cima”, e, sobretudo, “em Deus, para quem nos voltamos, para que não nos abandone e esteja sempre connosco”.

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