03 abr, 2020 - 13:35 • Luís Aresta
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A presidente da Câmara de Mirandela, Júlia Rodrigues, é, por estes dias, mais uma autarca preocupada em impedir que a Covid-19 avance nos domínios do seu concellho, mas também nos municípios vizinhos.
A unidade privada de hemodiálise, localizada na cidade de Mirandela e que, diariamente, acolhe utentes de todo o distrito de Bragança, é um dos focos de atenção.
"Hoje mesmo vamos proceder aos rastreio aos trabalhadores.Tudo aquilo que não queremos é que haja focos de infeção à comunidade a partir de unidades de saúde", sublinha a autarca em declarações à Renascença, antes de fazer notar que "os trabalhadores, apesar de usarem a devida proteção, correm algum risco porque contactam com utentes provenientes de várias localidades".
Porquê testar os profissionais de saúde e não os utentes de Mirandela? Júlia Rodrigues esclarece: "Segundo a autoridade de saúde, a preocupação deve centrar-se nos trabalhadores. Em relação aos utentes, todos aqueles que vierem da unidade de Bragança são testados; só virão os que derem resultado negativo, assegurando que não estamos a criar novos focos de contágio."
Sobre os onze casos confirmados de Covid-19 em Mirandela, a presidente da Câmara, para maior tranquilidade da população, faz notar que "estarão relacionados com duas linhas de contágio devidamente identificadas pela autoridade local de saúde, que colocou em quarentena todas as pessoas com quem os infetados tiveram contacto". A concluir, Júlia Rodrigues apela aos mirandelenses para que fiquem em casa e dêem continuidade a "um comportamento que tem sido irrepreensível".