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Rosário Farmhouse: ​Sociedade deve estar alerta para maus-tratos a crianças durante pandemia

01 abr, 2020 - 20:34 • Olímpia Mairos

Na situação de confinamento domiciliário que se vive, pode aumentar o risco para as crianças mais desprotegidas. O alerta é Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens.

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A presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ), Rosário Farmhouse, alerta a sociedade para a necessidade de estar atenta aos possíveis maus tratos em tempos de pandemia.

“Num período em que estamos a exercer uma parentalidade fechada em casa, é ainda mais importante chamar à atenção para as marcas que os maus tratos deixam na vida das crianças e jovens, a curto, médio e longo prazo”, alerta a presidente da CNPDPC.

Neste contexto, Rosário Farmhouse defende que é necessário “estabelecer mecanismos alternativos para garantir que o seu bem-estar seja sempre acompanhado e verificado, mesmo perante todas as restrições que estamos a viver”.

“É o desafio que todos temos em mãos”, sublinha a responsável, apelando a toda a sociedade “para que não fique indiferente ao que se passa a seu lado”.

A pandemia de Covid -19 é, para a presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, “uma prova de fogo à nossa capacidade de estar atento, aceitar, resistir, dar, amar, princípios fundamentais de uma sociedade cuidadora, que deve começar em cada uma das famílias”.

“Para aquelas que são mais frágeis e que, por vezes, não têm condições para cuidar de forma saudável das suas crianças, o Sistema de Promoção e Proteção português, está particularmente empenhado e atento a quaisquer situações de perigo que possam surgir”, assegura Rosário Farmhouse.

Por isso, e de acordo com a presidente da CNPDPCJ, “é agora ainda mais importante continuar a alertar para a importância da prevenção dos maus tratos na infância”.

“Serei o que me deres … que seja amor”, é o lema da campanha da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens para o mês de abril, Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância.

A CNPDPCJ adianta que “dada a impossibilidade de desenvolver as ações previstas na rua”, a sociedade em geral é convidada a dar visibilidade à campanha “Serei o que me deres… que seja amor”, colocando um laço azul à janela no dia 30 de abril.

“Porque todas e todos somos poucos para proteger as nossas crianças, é fundamental combater a indiferença! Junte-se a nós nesta causa!”, conclui Rosário Farmhouse.

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