Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Covid-19

"Brigada anticorona". Cartazes nas ruas exigem que ninguém fique para trás

01 abr, 2020 - 12:00 • Sandra Afonso

A campanha lançada nas redes sociais chegou a Lisboa. Cartazes espalhados por caminhos e destinos considerados essenciais deixam um apelo: que ninguém fique para trás.

A+ / A-

Veja também:


"Saúde para toda a gente", "Manutenção dos postos de trabalho" ou "Rendimento Social de Quarentena", são algumas das frases que se podem ler agora, a caminho do supermercado ou da farmácia.

A iniciativa partiu de vizinhos e conhecidos nas freguesias de Arroios, Penha de França e São Vicente em Lisboa, zonas onde se podem ler agora estes cartazes.

Autointitulam-se "Brigada anticorona" e começaram por lançar uma campanha nas redes sociais, "Ninguém fica para trás", a 18 de março, e estão agora nas ruas, com o apoio de espaços e associações como a Habita, Recreativa dos Anjos e Stop Despejos, entre outros.

Para responder a esta crise pandémica e às repercussões socioeconómicas, apresentam seis reivindicações: saúde para todos; casas para todos, gratuidade dos serviços essenciais; rendimento social de quarentena; manutenção dos postos de trabalho; indulto de presos por crimes menores e dignidade para todos.

Apelam ainda para que repliquem a mensagem, com os materiais que tiverem em casa, e colem pelos caminhos que fazem, seja para o trabalho ou para se abastecerem. Um apelo já visível nas paredes de Lisboa.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 859 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 42 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 178 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+