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Coronavírus. Portugueses triplicam compra de papel higiénico

30 mar, 2020 - 12:37 • João Carlos Malta

O consumo acentuou-se no momento em que foi declarada a pandemia e se anuncia o encerramento das escolas. Os produtos de higiene pessoal e do lar e alimentação dominam o consumo entre os portugueses. A corrida às lojas sentida em todo o território nacional com Bragança a liderar.

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Há uma preocupação acrescida entre os portugueses com o armazenamento de produtos de higiene pessoal e do lar. Estes produtos aumentaram as vendas nos hípers e supermercados nacionais em 95% com destaque para o papel higiénico em que as compras triplicaram. Os produtos alimentares também cresceram em 91%.

Estas são algumas das conclusões da segunda edição do Barómetro semanal da Nielsen, que compara o impacto no consumo da pandemia Covid-19 e que revela um elevado crescimento para os bens de grande consumo, na semana de 9 a 15 de Março deste ano, em relação ao período homólogo do ano anterior.

No total de todos os bens de consumo, no período em causa, o crescimento foi de 65%.

“Os portugueses começaram nesta semana a preparar a sua despensa e o destaque foi para as categorias mais essenciais para enfrentar esta situação”, diz a consultora em comunicado.

Papel higiénico é rei, mas congelados e conservas não ficam atrás

Além do crescimento brutal de papel higiénico também os lenços, rolos e guardanapos, produtos para roupa e loiça, limpeza do lar, higiene corporal, fraldas/toalhetes e cuidados de saúde também ultrapassam o dobro das vendas.

Já no que respeita à alimentação, as conservas e produtos básicos mantêm-se no topo, com crescimentos acima dos 200%.

Os produtos instantâneos, a alimentação infantil, os congelados e o azeite/óleos /condimentos e temperos crescem também de forma muito acentuada, ultrapassando o dobro das vendas.

Os que consomem mais e os que estão crescer menos

Todos os distritos estão a consumir mais, mas uns estão a comprar mais do que outros. A liderar a lista está Bragança com um aumento, no período em análise, de mais 74%, Santarém cresce 72%, e Guarda 70%.

Entre os que menos crescem estão Beja (+60%), e Coimbra e Faro (+59%).

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