Infarmed autoriza uso de medicamento experimental. Juíza trava campanha de Bolsonaro contra isolamento
28 mar, 2020 - 22:38
No dia em que Portugal atingiu a marca dos 100 óbitos e confirmou mais de 5 mil infetados, uma juíza federal pôs travões à campanha "Brasil não pode parar", planeada pelo Governo para impelir os brasileiros a regressarem às suas vidas normais, em clara contramão com as orientações da comunidade médica e científica.
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Foi ao final do dia que a juíza Laura Bastos Carvalho ditou a sua sentença: o Governo do Brasil não pode divulgar peças publicitárias que "sugiram à população brasileira comportamentos que não tenham por base informações e decisões técnicas", emitidas pelo Ministério da Saúde ou entidades especializadas em epidemiologia e saúde pública. Em causa uma campanha planeada por Jair Bolsonaro intitulada "Brasil não pode parar", contra todas as indicações médicas e científicas em plena pandemia de Covid-19.
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Dina
29 mar, 2020 Almada 13:40
Quanto aos lares particulares é óbvio que não tinham um plano de contingência. De fato o estado deveria ter tido uma atenção especial, nomeadamente inspeções no cumprimento da lei. Os diretores deveriam ter proporcionado aos seus funcionários formação sobre covid-19. Os familiares pagam balúrdios para que os seus idosos estejam protegidos e isso é da competência dos lares.... Não é cobrar tudo ao estado.
Felizmente que não somos holanda que 'abandona' os seus idosos indiferenciamente..
Mas nós sabemos a realidade dos lares de uma população envelhecida... Não chegam e muitos a abarrotar com condições mínimas... Espero que esta pandemia faça mudar alguma coisa coisa.... Esperemos que em pessoas melhores e mais solidárias... Mas dá Europa não parece ser esse o caminho... É de fato triste num problema em que as alternativas são a VIDA ou a MORTE haja tanto egoísmo e egocentrismo dos países mais ricos!!!