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Coronavírus

​Igreja de Bragança no terreno com as pessoas vulneráveis

24 mar, 2020 - 14:30 • Olímpia Mairos

Instituições da Igreja unem-se no apoio aos idosos e aos doentes crónicos e dispõem-se a ir à farmácia e ao supermercado. Há também uma linha para quem precise de conversar.

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A Cáritas Diocesana de Bragança-Miranda, as Conferências Vicentinas da Paróquia de São João Baptista e o Centro Social Paroquial dos Santos Mártires, em Bragança, uniram esforços para apoiar a população de risco, nomeadamente os idosos e os doentes crónicos.

"Esta ajuda foi uma ideia conjunta de três instituições da Igreja e surge pela preocupação com as pessoas que estão sozinhas, as pessoas idosas, os doentes crónicos, que neste momento estão em grande perigo no sentido de qualquer saída à rua poder constituir um risco", explica à Renascença Rui Magalhães, acrescentando que esta é “uma forma de a Igreja estar no terreno com as pessoas vulneráveis”

O psicólogo da Cáritas diocesana refere que o apoio “é gratuito e consiste em ir, por exemplo, à farmácia, às compras, ou na agilização de alimentos”.

“As pessoas não precisam de sair de casa, nós agilizarmos todo esse processo”, assegura o técnico. Para requerer a ajuda basta ligar para o número 935 430 388. Esta linha está disponível todos os dias da semana e serve também de escuta ativa.

“Alguém que se sinta sozinho em casa ou com medo também terá disponível esta linha para combater a solidão”, acrescenta.

Os elementos que estão na linha da frente desta iniciativa tiveram formação sobre a Covid-19 e seguem as medidas de segurança que a situação de saúde pública exige usando “material de proteção para evitar o nosso contágio e o das pessoas com quem contactamos”

Rui Magalhães, é também diretor do Serviço Diocesano da Pastoral Penitenciária e conta à Renascença que estão a fazer chegar “mensagens de esperança e de união aos reclusos uma vez que não é possível estar lá presencialmente”.

Os ecos que chegam da comunidade de reclusos são de “preocupação e vontade que esta situação toda passe o quanto antes porque há muita vontade de estar com a família, de estar em contacto com o mundo cá fora”. “Se já é complicada a situação de recluso quanto mais agora nesta situação que estamos a passar”, conclui o responsável.

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