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Irmãs hospitaleiras e a Covid-19

“Estamos em articulação permanente com as entidades de saúde”

23 mar, 2020 - 12:42 • Ângela Roque

Irmãs hospitaleiras garantem que todos os seus centros têm plano de contingência desde o início da epidemia, que estão a seguir “todos os protocolos”. 10 casos confirmados na Casa de Saúde da Idanha, em Sintra, incluem utentes e colaboradores.

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As Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus asseguram que os 10 casos de contaminação pelo novo coronavírus, identificados na Casa de Saúde da Idanha , em Sintra, “estão a receber o tratamento e o acompanhamento clínico adequado, segundo as orientações e as normas da Direção Geral de Saúde (DGS)”, seguindo “todos os protocolos para os tratamentos desta pandemia”.

Em comunicado a instituição garante que todas as suas casas de saúde “têm um Plano de Contingência desde o início desta epidemia, definido de acordo com as orientações da DGS”, e que estão “em articulação permanente com as entidades de saúde local, regional e nacional”, e com as autarquias, e que “todas as ações para conter as situações ligadas ao Covid-19 foram e são desenvolvidas em conjunto”, sublinha o texto.

As irmãs agradecem “a todos os profissionais de saúde que atuam com generosidade, profissionalismo e uma dedicação excecional no cuidado aos doentes” nas suas diversas casas de saúde, e manifestam “proximidade aos familiares dos doentes que temos ao nosso cuidado, assegurando que tudo faremos para garantir um acompanhamento humano e clínico, seguindo as indicações das autoridades de saúde pública”.

Fonte da instituição garante à Renascença que não há registo de outros casos de contaminação para além dos 10 registados na Casa de Saúde da Idanha, afetado utentes e colaboradores.

As irmãs hospitaleiras dedicam-se à área da saúde mental e da deficiência, prestando cuidados diferenciados ao nível da psiquiatria, psiquiatria, psicogeriatria, mas também cuidados continuados e paliativos. Têm, ao todo, 12 centros ou casas de saúde, 10 no continente, dois na Madeira e dois nos Açores, onde trabalham um total de 2.148 colaboradores, entre médicos e outros profissionais. Em 2019 assistiram 5.645 pessoas em internamento e 13.765 em consultas.

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