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Covid-19

Quase 800 escolas de portas abertas para garantir refeições e acolher filhos de pessoal hospitalar

16 mar, 2020 - 07:43 • Sofia Freitas Moreira com Redação

Veja aqui a lista de escolas que vão acolher e servir refeições aos filhos dos trabalhadores essenciais.

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As escolas, as universidades, as creches e as atividades de tempos livres estão encerradas a partir desta segunda-feira em todo o país, devido à pandemia da Covid-19, uma medida que está prevista ser reavaliada no dia 9 de abril.

Segundo uma orientação do Ministério da Educação, em cada escola estará apenas uma equipa para assegurar a manutenção e vigilância dos espaços, as questões administrativas e a sinalização de situações excecionais.

De acordo com o decreto-lei que estabelece as medidas excecionais e temporárias relativas à situação epidemiológica do novo Coronavírus - COVID 19, publicado na sexta-feira à noite em Diário da República, cada agrupamento de escolhas tem de garantir o acolhimento dos filhos de trabalhadores de serviços essenciais, como os profissionais de saúde ou das forças de segurança.

Veja aqui a lista da Direção-geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) com as escolas de referência, em todo o país, para o serviço de refeições e acolhimento de filhos do pessoal hospitalar e de emergência.

Coronavírus: Evolução diária em Portugal

Quando anunciou a suspensão das aulas, o primeiro-ministro, António Costa, considerou que a pandemia está longe de ter atingido um pico e, em 09 de abril, o Governo determinará o que fazer em relação ao terceiro período e vai preparar medidas alternativas ao ensino presencial, que permitam assegurar a conclusão deste ano letivo

Os trabalhadores que tenham de ficar em casa com os filhos até 12 anos terão faltas justificadas, segundo as medidas aprovadas pelo Governo, que vai igualmente garantir apoio financeiro excecional aos empregados por conta de outrem, no valor de 66% da remuneração-base (33% a cargo do empregador, 33% a cargo da Segurança Social) e aos independentes, no total de um terço da remuneração média.

A suspensão de toda a atividade letiva estava a ser exigida por associações de diretores escolares, de pais e sindicatos da educação, à semelhança do que já estava a acontecer em vários Estados europeus.


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Comentários
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  • Filipe
    16 mar, 2020 évora 15:43
    É uma medida que não tem rigor científico algum e só populista , já que as pessoas que estão a acolher essas crianças não tiveram formação e nem proteção tem para lidar com a situação . O facto de serem crianças provenientes de grupos de risco , só por si podem acolher o vírus sem apresentarem sintomas . Os últimos testes científicos tem afirmado que o vírus permanece no papel até 24 horas e pode permanecer vivo até 27 dias em objetos de inox e ferro ... Contudo , é de esperar que um dia que as crianças hoje estando em casa voltem às escolas , vão ter lá o vírus em muitos casos os esperando . A medida mais razoável é terem aberto recintos de maior área como ginásios e afins e colocado pessoal que está a perder tempo a atender telefones na Saúde 24 a tomar conta dessas crianças de risco , digo ; Elevado ! Prova-se hoje , que muitos cidadãos em outros países tiveram o vírus , mas sem sintomas e o transmitiram a outras pessoas ... mais fracas no seu sistema imunitário . E , sobre o Ibuprofeno , milhares de estudos afirmam que os anti-inflamatórios não esteroides ou esteroides , deprimem o sistema imunitário , ou seja : o enfraquecem ! Deixem este Governo de enganar as pessoas e igualmente , mande recolher aos hotéis e pensões os turistas que estão em Portugal vindos antes do 1º caso conhecido ou mande permanecer dentro das auto caravanas todos os Italianos que fugiram de Itália antes do 1º caso em Portugal , estando hoje possivelmente infetados alguns , andando a propagar .

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