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Mirandela declara estado de alerta municipal

15 mar, 2020 - 21:03 • Olímpia Mairos

Medida tomada no dia em que foi confirmado mais um caso de infeção com a Covid 19, em Mirandela, o segundo registado nas últimas 48 horas, na cidade transmontana.

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A Câmara Municipal de Miranda declarou este domingo o estado de alerta municipal “no sentido de conter a propagação” da pandemia da Covid-19.

Ativado o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil de Mirandela e, através de despacho, o Estado de Alerta Municipal, a presidente da autarquia, Júlia Rodrigues, deliberou cancelar a realização de feiras semanais, mensais e bimensais e de feiras temáticas, e todas as atividades de caráter cultural e desportivo.

Foram também canceladas todas as atividades de caráter religioso, as atividades nas Instituições com Centros de Dia, “salvo as de natureza imprescindível e inadiável de suporte às pessoas especialmente vulneráveis, em coordenação com as autoridades de saúde e das respetivas instituições” e todas as atividades de caráter turístico, comercial e industrial que acarretem movimento de pessoas, “permitindo-se apenas os contactos para fornecimento de matérias primas essenciais ao seu normal funcionamento”.

A autarquia decidiu ainda encerrar “todos os edifícios e equipamentos municipais”, os cemitérios em todo o concelho, “com exceção da sua utilização para atos fúnebres que ficam restritos aos familiares”, as instalações sanitárias públicas e todos os espaços de convívio do concelho, relacionados com o movimento associativo.

Os transportes públicos geridos pelo município e o serviço “Balcão Móvel” foram suspensos.

A autarquia declara que vai “impedir a movimentação de grupos, excursões e autocaravanas que tentem aceder ao concelho de Mirandela, recorrendo ao apoio das forças de segurança” e já proibiu a “a utilização de parques infantis e de equipamentos bio saudáveis”.

A presidente da autarquia de Mirandela promete “cumprir integralmente as orientações emanadas pela Autoridade de Saúde” e assegura que o município vai garantir “a existência de produtos higiénicos e alimentares e de equipamentos de proteção individual, de primeira necessidade, por parte das superfícies comerciais que deverão ser geridas pelo Serviço Municipal de Proteção Civil nas instalações do pavilhão B da Reginorde” e ainda “a existência de equipamentos de proteção individual e de medicamentos, essencialmente analgésicos e antipiréticos, em coordenação com as farmácias”.

Ao Serviço Municipal de Proteção Civil e ao Serviço de Ação Social, em colaboração com os presidentes de Junta de Freguesia, compete assinalar as necessidades básicas dos munícipes e proporcionam-lhes o acesso aos mesmos”.

A distribuição, no concelho, de produtos higiénicos e alimentares, de equipamentos de proteção individual e de medicamentos, será feita pela Comissão Municipal de Proteção Civil que recorrerá, sempre que necessário, aos bombeiros e às forças de segurança (PSP e GNR).

Medidas tomadas no dia em que foi confirmado mais um caso de infeção com a Covid 19, em Mirandela, o segundo registado nas últimas 48 horas, na cidade transmontana.

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