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Pedido de absolvição "recuperou um pouco a crença" de Bruno de Carvalho na justiça

11 mar, 2020 - 14:43 • Redação

O ex-presidente do Sporting recorda, porém, que "ainda nada está ganho" e que ainda falta a decisão do coletivo de juízes.

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Bruno de Carvalho congratulou-se, esta quarta-feira, com o pedido de absolvição do julgamento da invasão a Alcochete, feito pelo Ministério Público, que concluiu que não havia provas suficientes de que o ex-presidente do Sporting tenha sido responsável moral do ataque.

"Hoje [quarta-feira] recuperei um pouco da minha crença na Justiça. O pedido de absolvição, por parte do MP, foi, para mim, uma notícia merecida e que dedico (...) às pessoas que sempre lutaram pela crença na minha inocência e pela reposição da verdade. Ainda nada está ganho mas esta sensação de início de justiça tinha de ser partilhada com todos", escreveu o ex-presidente do Sporting.

Bruno de Carvalho está acusado de ser autor moral de 97 crimes: 40 de ameaça agravada, 19 de ofensa à integridade física qualificada, 38 de sequestro, um de detenção de arma proibida e crimes que são classificados como terrorismo, não quantificados. A procuradora Fernanda Matias garante que não há provas conclusivas e pede que o agora comentador de futebol seja absolvido.

Embora lembre que esta "foi apenas mais uma etapa neste longo e árduo processo" e que falta, ainda, a decisão do coletivo de juízes, Bruno Carvalho enalteceu o trabalho da procuradora:

"Tenho de enaltecer a postura de uma Mulher com letra grande: a Senhora Procuradora Fernanda Matias. Clara, objectiva, honesta e apenas movida pela vontade de fazer justiça."

Mais dois pedidos de absolvição


Para além de Bruno de Carvalho, o Ministério Público pede, ainda, a absolvição de Bruno Jacinto, antigo oficial de ligação aos adeptos do Sporting, e Nuno Mendes, conhecido como "Mustafá", líder da Juventude Leonina.

Sobre Bruno Jacinto, a procuradora diz que "não é possível afirmar que apoiou". Sobre Mustafá, a procuradora conclui que os "nenhum subscritor das mensagens deu indicação de ter sido ordem de Nuno Mendes".

Sobre os restantes arguidos, o MP pede que sejam ilibados do crime de sequestro, mas condenação pela autoria dos 17 crimes de ofensa qualificada.

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