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Coronavírus. Universidade do Minho encerra campus de Braga

08 mar, 2020 - 13:41 • Isabel Pacheco

180 pessoas estão sob vigilância após confirmação de primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus na academia.

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Depois de confirmado o primeiro caso de Covid 19, a Universidade do Minho prefere não arriscar e anunciou este domingo que vai fechar as portas do campus universitário de Braga.

O anúncio foi feito pelo reitor da academia, Rui Vieira de Castro, que justifica a decisão com o “objetivo essencial” de “cortar a cadeia de transmissão da doença dentro da comunidade”.

“Procedemos ao encerramento do edifício de Instituto de Ciências Sociais, mas quisemos ir mais longe do que isso e, porque a vida no nosso campus obriga os estudantes a circularem por vários edifícios, encerrámos os complexos pedagógicos”, explica o reitor da academia. A partir de amanhã, segunda-feira, não há quaisquer atividades letivas naquele pólo universitário.

Em causa está um aluno infetado pelo novo coronavírus, o que já levou a que 180 pessoas ficassem sob vigilância pelas autoridades de saúde.

Por enquanto nenhuma está em isolamento mas essa medida por vir a ser aplicada se as autoridades de saúde assim o indicarem.

“Este estudante esteve em contacto com outros estudantes e com vários professores. Estamos a fazer o rastreio. As pessoas estão a ser identificadas e contactadas.”

Para além dos complexos pedagógicos, também a cantina e as instalações desportivas vão permanecer encerradas “por tempo indeterminado”. De fora, para já, ficam as residências universitárias afetas ao campus de Gualtar da Universidade do Minho, onde trabalham e estudam 12 mil pessoas.
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  • Livia
    09 mar, 2020 porto 12:25
    Ainda estão com acções reactivas em vez de pro-activas. Todos os estabelecimentos de ensino do país já deviam estar fechados há semanas atrás. Serviços hoteleiros e de restauração deveriam já ter adoptados medidas extremas (máscaras, luvas e desinfectante). Mas não. O que os políticos e autoridades querem é espalhar o vírus e matar uma boa quantidade de reformados e doentes crónicos, para poderem pôr a mão no património deles e aliviarem o fardo que eles representam na saúde e na segurança social.

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