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Coronavírus

Centro Hospitalar de Gaia/Espinho limita visitas e acompanhantes

07 mar, 2020 - 18:03 • Redação com Lusa

A medida, que já foi implementada por outros hospitais do país, visa a "proteção de todos os utentes".

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O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho limitou as visitas aos doentes internados e o acompanhamento de utentes no serviço de urgência, devido à epidemia de Covid-19, anunciou este sábado a unidade hospitalar.


Em comunicado, o centro hospitalar refere que tem em vigor, desde sexta-feira, "restrições a visitas e ao acompanhamento de utentes no serviço de urgência, como prevenção, contingência e contenção do coronavírus".

A medida, que já foi implementada por outros hospitais do país, visa a "proteção de todos os utentes".

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho pede a colaboração da população e deixa vários alertas.

"Se tiver sintomas como febre, tosse, expetoração e/ou falta de ar, não pode realizar a visita. Se esteve fora do país ou contactou com pessoas que estiveram fora, nomeadamente na China, na Coreia do Sul, no Japão e em Itália, não deve realizar a visita", lê-se num panfleto enviado por esta unidade hospitalar.

A epidemia de Covid-19, surgida no final do ano, na China, provocou já mais de 3.500 mortos entre mais de 101 mil pessoas infetadas em pelo menos 94 países.


Em causa estão dois homens e três mulheres internados no Hospital de São João, segundo informações apuradas pela Renascença ao longo desta manhã. Os outros dois casos, segundo fonte à Renascença, estão a ser seguidos no Hospital de Santo António, também no Porto.


Estes últimos são um homem de 44 anos e a uma mulher de 39 anos, ambos ligados à fábrica de calçado de Barrosas, em Felgueiras, onde vários funcionários foram colocados de quarentena após ter sido confirmado um caso de infeção entre os trabalhadores, adianta a mesma fonte.

Com base no número mundial de infetados, a taxa de letalidade é de 3,4%.

O surto de Covid-19, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, já provocou mais de 3.400 mortos e infetou mais de 100 mil pessoas em 78 países, incluindo oito em Portugal. Mais de 57 mil pessoas já recuperaram da virose.

A Direção-Geral da Saúde, que tem um microsite com múltiplas informações sobre a doença, recomenda como principais medidas de prevenção a frequente lavagem de mãos. Em caso de possível contágio, a indicação é ligar para o SNS 24 (808 24 24 24) e evitar deslocações aos serviços de saúde.

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