07 mar, 2020 - 23:08 • Redação
O Rio Ave conseguiu empatar a uma bola no Estádio do Dragão, somou o nono jogo sem perder seguido e quebrou um recorde de 38 anos, que destacou o treinador Carlos Carvalhal, que destacou o crescimento da equipa no decorrer da época.
"Dar os parabéns aos meus jogadores. Estamos a fazer um percurso muito bom. Uma primeira volta com 25 pontos, ainda temos mais três relativamente à mesma fase da primeira. Estamos a atingir fase de maturação. Dar os parabéns porque com os nove jogos sem perder, quebra-se um borrego de 38 anos. É fantástico, os jogadores merecem. Grupo pequeno, foi nossa opção, pelos bons jogadores também que temos nos sub-23", disse, à Sport TV.
Carvalhal destaca as alterações que promoveu na equipa, na ausência de Filipe Augusto e Diego Lopes e salienta o poderio dos dragões a jogar no Estádio do Dragão.
"Um jogo em que nós temos de perceber quem temos na nossa equipa. Evidentemente que, com outros jogadores, as dinâmicas alteram-se. Não ter o Filipe Augusto e o Diego implica outro jogo. Com o Nuno na frente, o Lucas e o Mehdi, a intenção era manter o padrão, de tentar jogar. Porto é muitíssimo forte, é a mais forte a jogar em casa, só tinha perdido com o Braga. É uma equipa muito bem trabalhada, mas nós estudámos bem, obrigamos a ir para os corredores. Insistiram nos cruzamentos, anulámos muitos deles", explica.
O técnico salienta que o Rio Ave poderia ter chegado à vitória, no final da partida, o que seria "injusto" para os dragões.
"Nunca deixamos de jogar, espreitar a possibilidade de jogar em posse. Foi um pouco mais difícil na segunda parte, perdemos algumas bolas. Com o Dala e Mané voltamos a respirar e poderíamos ter feito, injustamente, um golo. Foi jogo bem conseguido, com padrão diferente do que temos evidenciado. Lembro-me de dizer ao intervalo que disse que conseguíamos fazer melhor. Não jogamos contra uma equipa qualquer, foi contra uma grande equipa", remata