05 mar, 2020 - 15:56 • Reuters
A senadora norte-americana Elizabeth Warren decidiu pôr fim à sua campanha para disputar a presidência dos EUA com Donald Trump em novembro próximo, avançou fonte da sua campanha esta quinta-feira.
O anúncio surge depois de a ex-professora de Direito ter sido largamente ultrapassada por dois dos seus rivais na chamada superterça-feira, dia em que 14 estados e territórios dos EUA foram a votos para escolherem o candidato do Partido Democrata à presidência. No Massachusetts, o seu estado-natal, Warren ficou atrás de Joe Biden e Bernie Sanders, tal como na maioria dos outros estados.
A desistência surge um dia depois de o multimilionário Michael Bloomberg, ex-autarca de Nova Iorque, ter abandonado igualmente a corrida democrata, anunciando o seu apoio ao ex-vice-presidente Joe Biden.
Primárias democratas nos EUA
Decisão do multimilionário surge depois de duras d(...)
Elizabeth Warren, de 70 anos, começou a corrida à nomeação Democrata como favorita do eleitorado mais progressista.
Warren ficou conhecida na cena nacional há uma década, durante a crise financeira, quando defendeu um maior protecionismo para os consumidores, tornando-se rapidamente numa das vozes democratas liberais mais proeminentes, mesmo quando, por vezes, criticava a resposta da Administração Obama à perturbação do mercado.
Em janeiro, o ponto alto do último debate dos candidatos democratas à presidência dos EUA foi a troca de palavras entre Bernie Sanders e Elizabeth Warren, tendo Sanders sido acusado por Warren de ter dito que uma mulher não conseguia ganhar as eleições presidenciais.
Ainda não é certo se a senadora vai apoiar publicamente algum dos candidatos ainda na corrida.