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Cardeais pedem que países europeus acolham refugiados de Lesbos

03 mar, 2020 - 08:46 • Agência Ecclesia

Apelam à criação de um corredor humanitário de Lesbos para outros campos de primeiro acolhimento na Grécia.

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Uma carta de três cardeais pede às Conferências Episcopais de toda a União Europeia que se mobilizem em favor do acolhimento, nos seus países, dos refugiados presentes na ilha grega de Lesbos.

A missiva, divulgada pela Santa Sé, é assinada pelos cardeais Jean-Claude Hollerich, arcebispo do Luxemburgo e presidente da Comissão das Conferências Episcopais da Comunidade Europeia (COMECE); Michael Czerny, subsecretário da Seção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral (Santa Sé), e Konrad Krajewski, esmoler pontifício (Santa Sé).

Segundo os cardeais, figuras próximas do Papa Francisco, as Conferências Episcopais da UE deveriam, em colaboração com os seus governos, delinear um projeto de corredor humanitário de Lesbos para outros campos de primeiro acolhimento na Grécia.

“As experiências de alguns países demonstraram que as possibilidades de bom acolhimento são superiores ao que se espera: muitos menores foram acolhidos em famílias, enquanto os adultos foram bem acolhidos nas comunidades religiosas, nas paróquias e nas famílias que se disponibilizaram para tal”, refere acarta.

Os cardeais Hollerich, Czerny e Krajewski convidam a Igreja na UE a “não permanecer indiferente” e a dar esperança aos refugiados.

A carta é acompanhada pelas “Diretivas sobre o procedimento para a transferência de requerentes de asilo e refugiados da Grécia para um país europeu”, elaborado pela comunidade católica de Santo Egídio.

Os presidentes das três principais instituições europeias deslocam-se esta terça-feira à Grécia para demonstrar o “total apoio” da UE às autoridades locais, na resposta à pressão migratória de refugiados oriundos da Turquia, anunciou hoje a presidente da Comissão Europeia.

Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), cerca de 13 mil pessoas abandonaram o território turco com destino à Grécia.

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  • Desabafo Assim
    03 mar, 2020 20:37
    Tenho um problema, pôr dinheiro a render, e isso só é possível com a colaboração de várias pessoas, Srs. João Marcos, Jorge Ortiga, José Cordeiro, Francisco Senra Coelho, José Traquina e outros. pois os meus meios são escassos e os inimigos são muitos. A minha intensão é dividir o dinheiro que tenho, mais ou menos, e metade dele ficar neste mundo e a outra metade no outro Banco, para despesas correntes e para o depois. Depositar dinheiro nesse outro banco é perder-lhe a vista e não ser possível a sua devolução à origem pois se tal for possível perde a validade e passa a ser dinheiro comum transacionado aqui. De forma sintética resumiria a ideia da seguinte forma- O dinheiro é fruto do trabalho do Homem traduzido em força acumulada, a moeda é relativa pelo que escolho como moeda necessária ao Homem o azeite, onde rende mais esta moeda? Um dos locais onde esta moeda tem bastante cotação é entre os refugiados, os povos que procuram sítio para o exílio da guerra, da violência, da injustiça, da ira, da maldade, da miséria, etc. Se estes senhores estiverem de acordo, e acharem a ideia ajustada, coerente, criariam uma conta bancaria (neste alojamento comprometido, como uma iniciativa com um título qualquer incluindo azeite e refugiados). Ficando da minha parte o depósito, na conta dos dois mil e quatrocentos e noventa euros, como testemunho das minhas palavras. Esta quantia negociada nas vossas dioceses renderia ainda mais pois tem ai o produto a sua origem.
  • Desabafo Assim
    03 mar, 2020 20:36
    Dois problemas surgem como entrave, que esse líquido vai ser cobiçado pelo mal que vai tentar tudo por tudo para o adulterar pois fere-o na alma, é-lhe venenoso, este tem de ser submetido a rigorosos testes, comprado na fábrica com selo e entregue em mão ao consumidor final, logística só possível para uma organização. O outro é o da sua entrega, os sítios da entrega ao fiel depositário seriam os que desconheço, cidades definidas no itinerário definidas por estes senhores mencionados no artigo, essa entrega fica condicionada esperando um(s) alguém(s) abrir(em) as portas das ditas “prisões”, mas antes dessa abertura já o azeite deveria lá estar para escandalizar quem precisa de ser escandalizado, esses fragmentos de povo tem tempo para caminhar pois os empregos da ilusão não existem, as crianças, idosos e outros são levados e acolhidos em diferentes locais definidos aguardando a chegada dos familiares caminhantes, quando for restabelecida a paz nas suas terras de origem ai é preciso pressa pois vão querer o que lhes pertence, têm de ter pressa para regressar, são impelidos, até ai são caminhantes pela mãe Europa. Abrem a conta, cedem o número e eu faço a minha parte. (Mas estas a tirar dinheiro aos teus filhos? – Alem dos juros que revertem para mim o que quero é que eles vivam rodeados de pessoas de bom coração e ai só Um o pode fazer e mais ninguém. É-lhes impossíveis, neste momento crucial das suas vidas, invalidarem este dinheiro.
  • Hipocrisia
    03 mar, 2020 Mandem os outros 17:56
    A Santa Madre Igreja que os acolha no Vaticano

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