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​Coronavírus afasta chineses da Europa. Intenções de reservas turísticas baixam 30%

27 fev, 2020 - 10:14 • Vítor Mesquita , Cristina Nascimento

Secretária de Estado do Turismo acredita que, em Portugal, "impacto será bem menor".

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A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, avança que o turismo na Europa está a ser afetado pelo surto de coronavírus na China.

“A nível europeu o impacto do mercado chinês, como mercado emissor para a Europa é da ordem dos 30%. Ou seja, estamos a observar na Europa uma diminuição das intenções de reserva na ordem dos 30%”, diz a governante à Renascença.

Em Portugal, Rita Marques acredita que o impacto será menor. “Em Portugal estamos atentos. Nesta altura as perspetivas que temos, tendo em conta as estatísticas, evidenciam um impacto bem menor do que é previsto para a Europa”, avança.

Ainda assim, o Governo garante estar a preparar-se para impactos maiores, embora prefira não adiantar que medidas estão na calha.

”Temos reagido a qualquer fenómeno que tenha impacto no setor. Foi assim no Brexit. Será assim no caso do coronavírus quando e se chegar a altura. Estamos a preparar medidas e, em breve, se for esse o caso, daremos conta das mesmas”, explica.

Precisamente sobre o Brexit, a secretária de Estado do Turismo esclarece que estão ainda a ser avaliadas algumas medidas do plano de contingência para a saída do Reino Unido da União Europeia, nomeadamente o acesso ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) por parte de cidadãos do Reino Unido.

“Um dos impactos que está a ser aferido é se o acesso ao SNS por parte de britânicos deve ou não ser mantido. Outro assunto é saber se o ‘Health Cluster’ que criou esta plataforma ‘Portugal Health Passport’ faz sentido ou não manter. Todas estas possibilidades têm que ser negociadas em conjunto com os 27 estados-membros”, argumenta Rita Marques.

Numa outra entrevista à Renascença e jornal "Público", o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAV), Pedro Costa Ferreira, refere que, no que concerne o coronavírus, o importante são os “números” e os “factos”, seguir os conselhos aos viajantes do Ministério dos Negócios Estrangeiros e as indicações da Organização Mundial de Saúde.

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