20 fev, 2020 - 16:02 • Redação
O Bayer Leverkusen terá uma tarja nas bancadas a promover a luta contra o racismo e discriminação, esta quinta-feira, na receção ao FC Porto, a contar para a primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa.
Contactado pela Renascença, o diretor de comunicação do clube alemão, Holger Tromp, explicou que a intenção é posicionar o Bayer "como uma instituição colorida, de mente aberta, diversa e respeitadora".
Esta iniciativa surge na sequência do "caso Marega". O avançado maliano do FC Porto deixou o relvado ao minuto 71 da visita ao Vitória de Guimarães, devido aos insultos racistas de que estava a ser alvo.
Um caso que agitou o mundo do futebol e que mereceu, inclusive, reação do treinador do Bayer Leverkusen, Peter Bosz, que revelou que, perante uma situação como a de Marega, em Guimarães, teria tirado toda a equipa de campo. Um comentário que não agradou ao técnico do FC Porto, Sérgio Conceição, que rejeitou lições de moral.
O Bayer Leverkusen também publicou, de manhã, nas redes sociais, um vídeo de apoio a Marega, com a mensagem: "Não ao racismo."
A atuação das três equipas alemãs - Wolfsburgo, Eintracht Frankfurt e Bayer Leverkusen - na Liga Europa, esta quinta-feira, será ensombrada pelos dois tiroteios ocorridos, na véspera, nos arredores de Frankfurt.
Os jogadores dos três clubes entraram em campo com fitas negras e será feito um minuto de silêncio, em honra das 11 vítimas mortais.
Onze pessoas morreram e cinco ficaram feridas com gravidade, na sequência de tiroteios em dois bares de shisha, na cidade Hanau. De acordo com a agência Reuters, o homem que se suspeita ser o atirador - deixou uma gravação de vídeo e uma carta em que reivindica o ataque - foi encontrado morto em casa, onde a polícia localizou outro corpo.
O Bayer Leverkusen-FC Porto joga-se às 20h00, na BayArena. Terá relato na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.