20 fev, 2020 - 11:08 • Redação
O presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi, foi acusado, pelo Procuradoria-Geral da Confederação Suíça (PGCS) de envolvimento em suborno a Jerome Valcke, antigo secretário geral da FIFA. O alegado suborno não está relacionado com as funções que Al-Khelaifi exerce no PSG, mas sim com o cargo de presidente da BeIN Sports, grupo media que possui canais desportivos de televisão.
De acordo com a PGCS, o empresário está indiciado de ter incitado Valcke a cometer crime agravado de gestão danosa.
Al-Khelaifi é acusado de ter cedido uma propriedade na Sardenha, em Itália. A poupança do antigo dirigente da FIFA está avaliado entre 900 mil euros a 1,8 milhões de euros. Valcke é acusado de três crimes: aceitação de subornos, gestão danosa agravada e falsificação de documentos.
Valcke é acusado de ter aceitado suborno para vender os de direitos de transmissão do Campeonato do Mundo de futebol. Al-Khelaifi nega qualquer comportamento criminoso. Além de presidente do PSG e da BeIN Sports, com sede no Qatar, Al-Khelaifi é também membro do comité executivo da UEFA.