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Ribeiro Cristovão
Opinião de Ribeiro Cristovão
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Taça meio-cheia, meio-vazia

11 fev, 2020 • Opinião de Ribeiro Cristovão


Para o Benfica e para o Famalicão é assim que está, por agora, a Taça de Portugal: meio-cheia, ou meio-vazia.

Porque estão em vantagem, mercê da vitória obtida no Estádio da Luz há uma semana, o histórico recipiente está naturalmente mais aconchegada para os encarnados. O contrário acontece com a equipa famalicense que vai entrar logo à noite em campo em desvantagem face ao seu adversário.

Trata-se, no entanto, de uma escassa diferença, que pode ser revertida neste embate da segunda mão.

Premunindo-se, o Famalicão atuou no sábado, frente ao Vitória de Guimarães, claramente desfalcado, tendo feito alinhar apenas um dos habituais titulares na equipa de João Pedro Sousa. E esse é um trunfo que pode vir a surtir efeito, se tivermos também conta o desgaste dos comandados de Bruno Lage no desafio a que foi chamado para defrontar o Futebol Clube do Porto também nesse mesmo dia.

Ainda assim, os lisboetas são favoritos. Olhando para as jornadas já cumpridas no campeonato nacional, constata-se que o Benfica marcou em todos os jogos disputados, à exceção daquele em no passado mês de agosto foi derrotado no seu próprio estádio pelos dragões na terceira ronda da nossa prova maior. E, do total de 48 golos obtidos até sábado, em terrenos alheios, os jogadores encarnados já chegaram ao interessante número de 21.

Ora isto significa que em noventa e nove por cento dos jogos que disputou no campeonato, a equipa da águia marcou sempre a todos os adversários. Trata-se, pois de um aviso sério para os famalicenses, que terão na próxima noite o próximo jogo das suas vidas.

É que o desfecho deste jogo vai ter como prémio uma sempre aliciante viagem até ao Estádio Nacional, em Oeiras, no próximo mês de maio.

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