10 fev, 2020 - 10:17 • Redação
A Juventude Leonina (ou Juve Leo) demarcou-se, na madrugada desta segunda-feira, das alegadas agressões a membros da direção do Sporting e à filha de um deles, durante uma manifestação das claques do clube, antes do jogo com o Portimonense, no domingo.
Em comunicado, no Facebook, a principal claque do Sporting garantiu "repudiar e condenar veementemente qualquer ato de violência e cobardia" e salientou que, da sua parte, a manifestação "decorreu de forma ordeira e pacífica".
"Durante a manifestação a Direcção da claque e todo o staff estiveram sempre atentos e jamais seria tolerado qualquer acto de violência", sublinha o grupo organizado de adeptos.
A Juventude Leonina informa, ainda, que irá reunir, esta segunda-feira, "para tomar uma posição" sobre o sucedido, que anunciará em breve.
Entre a receção do Sporting ao Benfica, em futsal, e o jogo de futebol com o Portimonense, cerca de um milhar de adeptos afetos às claques Juve Leo e Diretivo Ultras XXI manifestaram-se, junto à entrada do Multidesportivo da Alvalade, para contestar o rumo seguido pela presidência de Frederico Varandas. Miguel Afonso e Filipe Osório de Castro, membros do Conselho Diretivo do Sporting, terão sido agredidos e insultados por manifestantes. O primeiro estava acompanhado pela filha, de 16 anos, que terá sido cuspida e insultada.
Em comunicado, após os incidentes, o Sporting repudiou "mais um episódio de violência" relacionado com as claques e prometeu tomar "as medidas necessárias" para defender os sócios e respetivas famílias.
O presidente do clube, Frederico Varandas, foi mais longe e frisou que as claques "não mandam e nunca irão mandar" no Sporting e que "nunca mais voltarão a ter" privilégios, durante o seu mandato.
Também a Liga se posicionou contra o ocorrido: "A violência tem de ser banida dos recintos desportivos, de uma vez por todas. São precisas medidas rigorosas para que se possa punir quem não sabe estar em sociedade e num recinto onde devia imperar a festa."